O Choque-Rei deste domingo, pela segunda rodada do Campeonato Paulista, terminou empatado em 0 a 0. No entanto, é quase uma unanimidade que a partida, realizada em Araraquara, merecia terminar com gols. E é dentro deste contexto que a torcida do São Paulo reclamou da lentidão de seu time no segundo tempo do enfrentamento com o Palmeiras. Aliás, o próprio técnico Fernando Diniz concordou com as críticas.
Deixou o jogo mais incisivo além do controle que manteve do Diniz. Ontem no clássico isso foi mais aparente ainda, do São Paulo ficar rodando a bola sem essa objetividade tão necessária no futebol atual. O Diniz tinha que mudar e evoluir seu esquema. Abraços calorosos.
— Giuliano Prado (@espacogiu) January 27, 2020
O Tricolor tinha campo para atacar, mas nessas horas optou por segurar a bola e trocar passes em segurança para não ser surpreendido. Muito embora controlar o Verdão fosse uma estratégia para o clássico, houve exageros. Apareceu, e muito, a falta de verticalidade, o que resultou em poucas chances de gol diante de um rival que dava espaços. “A gente precisava ter sido um pouco mais vertical, mas ainda falta treino. Além disso, o campo estava seco e o calor atrapalhou. Soma-se, também, a qualidade do Palmeiras. Com Dudu, Luiz Adriano, Veron e Lucas Lima, a gente precisava de calma”, ponderou o treinador.
São Paulo não tomou gol e não perdeu nem ganhou com a volta de Antoni e Igor Gomes vai ter um bom time pra esse ano , Diniz é um técnico bom precisa de tempo pra por seu time e sua cara !#SCBrasil
— Emerson Moreira “erme”silva (@emersonjundiai1) January 27, 2020
Na etapa final da partida, exceção feita a uma chance incrível perdida por Daniel Alves após lançamento do goleiro Tiago Volpi, o São Paulo se resumiu a toques laterais ou para trás. Parecia, sim, que o único objetivo era manter o Palmeiras longe de sua área. “Gostamos dos toques rápidos, mas a bola não deslizava. Então optamos pela precaução, escolhemos um jogo mais pensado do que intuitivo, mas de fato ficou menos vertical do que deveria. Isso faz parte, mas precisávamos ser inteligentes”, afirmou o meio-campista Hernanes. Enfim, o que se se diz no Morumbi é que, com a solidificação dos trabalhos, esses problemas tendem a desaparecer. Veremos…
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Fonte: 90min