critérios, coeficientes e impactos no Mundial de Clubes 2025

O ranking de clubes da CONMEBOL é uma ferramenta essencial para definir a posição dos times sul-americanos no cenário internacional, influenciando diretamente as vagas para competições como o Mundial de Clubes de 2025. Este ranking é calculado com base em um sistema de pontos que considera o desempenho dos clubes nas competições organizadas pela CONMEBOL, como a Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana, além de títulos nacionais, que servem como bonificações.

O ranking é construído a partir dos resultados obtidos pelos clubes nas últimas edições da Copa Libertadores e Copa Sul-Americana, com maior peso para as performances mais recentes. Por exemplo, 100% dos pontos são atribuídos para o desempenho no ano mais recente, decrescendo 10% por ano até os resultados mais antigos, que recebem 10% dos pontos. Além disso, títulos conquistados oferecem uma pontuação fixa que diminui ao longo do tempo. Por exemplo, o título da Libertadores em 2023 vale 1.000 pontos, enquanto o mesmo título conquistado em 2013 vale agora apenas 100 pontos.

Desempenho nas Competições Continentais: Cada vitória na Copa Libertadores, por exemplo, rende 3 pontos, enquanto um empate soma 1 ponto. Além disso, avançar para fases subsequentes também contribui com pontos adicionais. Esses pontos são acumulados ao longo das edições recentes, com um peso decrescente: 100% para o ano mais recente, 90% para o ano anterior, e assim sucessivamente, até chegar a 10% para o ano mais antigo considerado na análise.

Coeficiente Histórico: Além do desempenho recente, o ranking também considera o coeficiente histórico dos clubes. Esse coeficiente reflete o sucesso acumulado ao longo da história, atribuindo uma pontuação fixa para títulos conquistados. Por exemplo, um título da Copa Libertadores conquistado em 2023 rende 1.000 pontos, mas esse valor é reduzido para 100 pontos após dez anos. Isso significa que conquistas históricas têm menos impacto no ranking a longo prazo, mantendo o foco no desempenho recente.

Bônus por Títulos Nacionais: Títulos nacionais também são considerados no cálculo do ranking, embora com um peso menor comparado às competições continentais. Esses títulos funcionam como bônus, ajudando a equilibrar a pontuação total dos clubes e recompensando aqueles que têm sucesso consistente em suas ligas domésticas.

Esse método busca equilibrar o valor dos feitos históricos com o desempenho recente, permitindo que clubes em ascensão tenham uma chance justa de se posicionar bem no ranking. Clubes como Palmeiras, River Plate e Flamengo estão no topo do ranking graças à consistência em torneios continentais nos últimos anos.

O Mundial de Clubes de 2025 contará com seis representantes sul-americanos, sendo, a princípio, dois deles definidos pelo ranking da CONMEBOL. Até o momento, Flamengo, Palmeiras, Fluminense (os últimos três campeões da Libertadores) e o River Plate (garantido via ranking) estão confirmados. O campeão continental de 2024 também terá seu lugar na disputa. Caso seja um dos já confirmados, abrirá mais uma vaga pelo ranking.

Este novo formato do Mundial, com 32 clubes, valoriza ainda mais a posição no ranking, já que assegura um lugar na competição para os clubes com melhor desempenho ao longo dos anos. Até o momento, 27 clubes já garantiram classificação ao Mundial de Clubes de 2025. Ou seja, restam cinco vagas em aberto, sendo duas para a América do Sul, uma para o país-sede, uma para a Ásia e uma para América do Norte, Central e Caribe.

Importante dizer também que, mesmo que tenha ranking para ir ao Mundial de 2025, um time brasileiro só se juntará a Palmeiras, Flamengo e Fluminense se ganhar a Libertadores de 2024, uma vez que por regulamento não pode haver participação de mais de dois times por país, a menos que sejam campeões continentais.

Com isso, a disputa no continente sul-americano se intensifica, já que estar entre os melhores no ranking pode significar uma oportunidade única de competir no palco mundial.