Histórico, surpreendente…são muitos os adjetivos que podem ajudar a definir o feito do Peru, finalista da Copa América. Ao deixar os favoritos Uruguai e Chile pelo caminho, a seleção comandada por Ricardo Gareca se habilitou a enfrentar o Brasil na decisão de domingo, no Maracanã. E podem apostar: dificilmente a equipe irá abrir mão do estilo de jogo adotado nesta quarta-feira, na Arena do Grêmio.
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Com muita aplicação tática, a seleção peruana conseguiu praticamente anular as jogadas pelas pontas da equipe chilena. Tendo um meio-campo mais numeroso, prevaleceu também no setor que é vital para qualquer time. Pois é justamente aí que mora o perigo. As subidas de Daniel Alves e as arrancadas de Everton são as grandes válvulas de escape do time de Tite. Se eles forem bem marcados, automaticamente o Brasil perderá poder ofensivo. E como Philippe Coutinho não é aquele armador clássico, as alternativas de jogo ficam escassas.
Alguém pode perguntar: mas e os 5 a 0 da primeira fase? Sim, naquela ocasião o Brasil superou o Peru com extrema facilidade. No entanto, é fato que o adversário verde-amarelo cresceu, mostrou atributos que antes não eram vistos e, por óbvio, não pode ser menosprezado. A atuação de Paolo Guerrero e companhia em Porto Alegre precisa ser muito bem estudada. As lições estão aí para serem aprendidas. Se os peruanos entrarão em campo mais uma vez como franco-atiradores, cabe aos brasileiros mostrarem as armas. Afinal, o rival já apresentou as suas.
Fonte: 90min