Que Lionel Messi é, disparado, o melhor jogador da seleção argentina, disso ninguém tem dúvida. Também é consenso que, na atual Copa América, o futebol do camisa 10 ainda não apareceu. Aliás, o próprio craque tem consciência disso. Porém, ele tem a justificativa para um desempenho sem brilho: a qualidade dos gramados.
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Após eliminar a Venezuela e classificar seu país para a semifinal do torneio continental, ele se manifestou sobre o tema. “Não está sendo a minha melhor Copa América, mas estou encontrando dificuldades para jogar por conta dos campos. São vergonhosos. É impossível conduzir a bola, que fica parecendo um coelho”, disse o astro, se referindo ao fato de que as irregularidades fazem com que a bola fique quicando a todo o momento e não role naturalmente.
E esta é, sim, uma realidade. Se faltou planejamento, ou o mesmo foi feito de forma errada, isso é a Conmebol e o Comitê Organizador Local que precisam dizer. É fato que os gramados utilizados na Copa América, em sua maioria, deixam a desejar em termos de qualidade. Isso, por óbvio, prejudica o espetáculo e afeta quem possui um futebol mais técnico, como é o caso de Messi. Claro, colocar toda a culpa no campo daí já é demais. O meia, mesmo nesta condição, poderia estar menos “tímido”. Mas o bom disso tudo é que os brasileiros ainda terão mais dois jogos para acompanhar de perto todo o talento de La Pulga, que fez questão de valorizar a melhora do jogo coletivo da Argentina. “Gostei como nos portamos defensivamente. Quando eles (venezuelanos) saíram para o jogo no segundo tempo, estivemos bem compactados. A verdade é que lutamos muito”, completou. Na terça-feira, o time albiceleste faz um superclássico diante do Brasil para definir o primeiro finalista do torneio.
Fonte: 90min