Imerso em uma crise administrativa e financeira sem precedentes em sua rica história, o Cruzeiro passou e ainda passa por uma reformulação de grandes proporções neste início de 2020. Os medalhões do elenco se despediram, dando lugar a atletas com status de apostas e garotos oriundos das categorias de base.
Entre os veteranos que permaneceram estão o goleiro Fábio, o zagueiro Léo, o lateral Edilson e o meia Robinho. Este último, como destaca o UOL Esportes, abriu o jogo em entrevista para o canal oficial da Raposa no YouTube: teve ofertas da elite do futebol brasileiro, mas preferiu ficar por conta de dois fatores em especial.
Robinho e Edilson falando que recuaram propostas pra ficar no cruzeiro pra ~ajudar~
os dois a 80km/h
— breno (@lagarxs) April 8, 2020
“Eu tive propostas de times que brigarão pelo título da Série A neste ano e decidi não ir, porque acho que fui um dos responsáveis pelo rebaixamento. Me senti na obrigação de fazer o time voltar. Por isso eu aceitei ficar. Eu gosto daqui [Belo Horizonte], meu filho é extremamente cruzeirense. Isso é para quem acha que eu não fui porque estava machucado. Mas não é. Eu não fui porque não quis. Quis ficar para poder ajudar”, afirmou.
Além do sentimento de culpa, a paixão do filho Cauã Gabriel pelo clube celeste o fez ficar em Minas Gerais: “Ele vai a todos os jogos, não perde nenhum jogo. Até porque ele foi um dos que mais me cobrou por tudo que aconteceu. Ficou alguns dias sem falar comigo porque ele não aceitava o Cruzeiro na segunda divisão. Era uma coisa inacreditável para ele (…). Mas eu expliquei, e ele disse que estará junto em todos os jogos para ajudar o Cruzeiro a subir”, disse.
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Fonte: 90min