O VAR virou personagem do Campeonato Brasileiro. Embora as críticas surjam de tudo quanto é lado, a avaliação da Confederação Brasileira de Futebol é de que, embora a necessidade de alguns ajustes (há preocupação com a excessiva demora em algumas decisões), o resultado é satisfatório. Mais de 80% das marcações iniciais de dentro de campo foram modificadas através da análise do árbitro de vídeo.
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Se a @CBF_Futebol me contrata pra cuidar do VAR, eu garanto que melhoro a parada. Não resolvo de cara, mas melhoro.
— Diálogo Cabuloso (@art_valim) August 13, 2019
Nas 13 primeiras rodadas, 64 lances foram revisados. Destes, 53 tiveram mudança de decisão, o que equivale a 83%. Ou seja, apenas 11 (17%) foram mantidos. Em 44, o que equivale a 69%, o juiz de campo foi até o monitor posicionado na beira do gramado para checar as imagens – todas essas ações, segundo a entidade, eram passíveis de interpretação. Já 20 fatos (31%), considerados objetivos, foram decididos por quem estava na sala de controle.
#redacaosportv, Barreto essa discussão do VAR tá ficando chato, pq o clube só reclama quando se senti prejudicado, aí quer ir CBF quer fazer e acontecer. Aí fala sério!
— Antônio Leonardo (@AntnioLeonardo5) August 13, 2019
Além da lentidão para se observar as imagens e tomar uma decisão, o que mais tem irritado é o fato de o árbitro ser chamado à linha lateral em lances interpretativos. Embora não exista um dado disponível sobre quantas vezes o juiz principal mudou sua decisão em situações deste tipo, a informação do blog do Marcel Rizzo é que também seria na casa dos 80%. Há a orientação de que os juízes só sejam orientados a observar lances em caso de ocorrência de “erros claros e óbvios”. Só que não é exatamente o que vem acontecendo.
Fonte: 90min