Em participação no Programa “Bem, Amigos”, da SporTV, Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, comentou sobre a situação do patrocinador máster do clube, que anunciou fim do vínculo com o Banco BS2, e disse que o espaço pode nem ser ocupada pela gigante Amazon – que é a mais especulada para preencher o local.
Em seu comentário, o cartola alegou que há outras marcas à frente da multinacional norte-americana. “Existem algumas propostas. Falam muito de uma (Amazon). Mas não é nem a mais provável. Em três dias esperamos encaminhar ao Conselho. Queremos estampado a partir do dia 1 de junho. Acho que vão ter uma surpresa”, comentou.
Flamengo e Amazon conversam há quase cinco meses.
De todo modo, conforme informações do GloboEsporte.com, o novo patrocinador, seja a Amazon ou não, tem bons olhos para as redes sociais do rubro-negro. Hoje, por exemplo, o Flamengo tem cinco vezes mais capacidade de exposição do que o River Plate, adversário mais próximo na América do Sul, e do que o Corinthians, que é seu grande rival no Brasil.
Além do domínio nacional e continental, o Mais Querido também se destaca no âmbito global. Em fevereiro, o site ‘Deportes & Finanzas’, especialista em levantar dados sobre mídias sociais, indicou que o clube carioca liderou o ‘top-10’ das agremiações esportivas mais vistas do mundo, ficando à frente de Liverpool, Barcelona, Real Madrid etc.
Flamengo e Nação Rubro-Negra têm ótima relação nas redes sociais.
Exemplar, o Rubro-Negro Carioca segue a tendência de mercado que cobra cada vez mais a interação com os torcedores nas redes socias. “Vejo avanço de clubes como o Fortaleza, o Bahia e o Flamengo, por tudo o que representa”, comenta Gustavo Herbetta, que já trabalhou nos departamentos de marketing do Corinthians e da Federação Paulista e que atualmente trabalha como consultor da LMID (Let’s Make it Different).
Em si, o Flamengo pode abrir espaços para uma relação entre clubes e patrocinadores que ficou perdida no passado, em uma época em que gigantes como Parmalat e Samsung estampavam suas marcas no futebol brasileiro. Hoje, na Europa, ainda há a presença dessas multinacionais no esporte, no entanto, de outras maneiras.
Como por exemplo, na parceria do Barcelona com a Netflix para a produção de ‘Matchday’. “Não sei dizer o valor, mas pode acreditar que é muito mais do que de qualquer exibição em uniforme de jogo”, acrescenta Herbetta. Isto é, os clubes de futebol ainda vão continuar lucrando com a exposição de marcas em suas camisas, entretanto, é preciso se ater ao mercado e suas novas cobranças: o mundo digital.
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Fonte: 90min