Sob o comando do contestado Rogério Ceni, o Flamengo vem conseguindo resultados maiúsculos e encaminhando um bom início de temporada. Com o sucessor de Jorge Jesus e Domènec Torrent, o Rubro-Negro conquistou o Campeonato Brasileiro de 2020 e a Supercopa do Brasil de 2021 e também vem cumprindo o dever de casa no Carioca. Mais: também faz uma campanha perfeita na atual Conmebol Libertadores.
Rogério Ceni, por diversos fatores, nunca foi uma unanimidade no Mais Querido. Entretanto, parte da imprensa e da torcida nunca deram uma real oportunidade ao treinador. Desde que chegou ao Rio de Janeiro, o ex-goleiro enfrenta muita resistência e muitas vezes paga uma conta que não é sua: o Flamengo dificilmente vai atuar no nível de 2019, seja com ou sem o Ceni. É hora de a Nação dar o “braço a torcer” e aceitar que o técnico não faz um trabalho horroroso.
Ceni comete erros. Na noite da última terça-feira (5), quando o Flamengo venceu a LDU por 3 a 2, na Casa Blanca, pela terceira rodada do Grupo G da Libertadores, por exemplo, Mauricio Isla não deveria ter ficado o tempo todo em campo, assim como Willian Arão, que vem atuando na zaga, também não viveu uma noite feliz no Equador. Falha do treinador ao não substituir o chileno e pela inflexibilidade de manter o volante na defesa.
Mas ele também acerta. E vem acertando com frequência. O Rubro-Negro conseguiu duas vitórias gigantes na Libertadores recentemente: superar o Vélez Sarsfield na Argentina e a LDU no Equador não é fácil. Portanto, entre os erros e acertos, Rogério Ceni pode não fazer um trabalho brilhante, mas também não faz um trabalho horroroso.
O Flamengo precisa se desapegar de 2019… E para ontem.
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Fonte: 90min