No auge da crise causada pela pandemia de coronavírus, o Palmeiras chegou a um acordo com seu grupo de atletas. Através dele, os jogadores abriram mão, durante três meses, de 25% do salário. Além disso, os direitos de imagem relativos ao período entre maio e outubro ficaram em a ver, para serem depositados somente em 2021. Pois, à medida em que o time foi avançando em Copa do Brasil e Libertadores, um novo trato foi feito, já honrado pela direção. Os salários de maio, junho e julho foram pagos.
Com o andar da carruagem, o presidente Maurício Galiotte realizou a seguinte combinação com os atletas: se o Verdão chegasse, ao menos, a uma semifinal, usaria parte do montante oriundo das premiações para pagar os valores inicialmente cortados e que não não retornariam, conforme o acerto inicial. Pois a equipe fez mais. Avançou às duas decisões (o torneio sul-americano já foi conquistado, e o nacional tem as partidas contra o Grêmio marcadas para 28 de fevereiro e 7 de março) e, com isso, garantiu um aporte financeiro importante aos cofres alviverdes.
Na visão do Palmeiras, o elenco foi parceiro do clube no momento de maior dificuldade. Além disso, claro, deram resultados em campo. Somente a conquista da Libertadores garantiu US$ 15 milhões à instituição, afora um bônus de R$ 12 milhões da Crefisa e o que será arrecadado com a participação no Mundial do Qatar (a estreia brasileira é no domingo). Já um eventual título da Copa do Brasil renderá um prêmio de R$ 54 milhões – por chegar à final, já garantiu R$ 22 milhões -, mais R$ 6 milhões previstos em contrato com sua principal patrocinadora. O total, assim, pode bater na casa de incríveis R$ 150 milhões.
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Fonte: 90min