O Grêmio só dependia de si para terminar o final de semana a três pontos da liderança do Campeonato Brasileiro. A 22ª rodada da competição foi praticamente toda favorável ao clube gaúcho, e o seu próprio jogo, diante do Corinthians, esteve à feição depois que o rival ficou com dois homens a menos em campo. Agora, é preciso encontrar os motivos para que o time comandado pelo técnico Renato Portaluppi não tenha conseguido sair do 0 a 0 na Neo Química Arena.
Não se deve, claro, fazer tempestade em um copo d’água por conta do resultado. E a análise tem que ser simples e direta: o time não soube criar situações de gol. Algumas de suas individualidades, como Pepê, Jean Pyerre e Orejuela, por exemplo, estiveram abaixo do padrão. E isso, claro, afeta o restante da equipe, que parou na marcação alvinegra e praticamente não obrigou Cássio a trabalhar. Durante todo o segundo tempo, nenhuma chance clara foi construída, o que facilitou o trabalho do rival.
As substituições do técnico Renato Portaluppi também não surtiram efeito. A estreia de Pinares pouco agregou, Diogo Barbosa estava lento. Além disso, as trocas afastaram JP, o camisa 10 da equipe, da área corintiana, o que também distanciou o Grêmio do gol. Enfim, foi uma noite pouco inspirada, que merece atenção, claro, mas da qual se deve tirar lições.
Aliás, esta não é a primeira vez que o Tricolor, sob o comando de Renato, se complica quando está em vantagem numérica. É possível voltar lá em 2018, quando não se aproveitou para garantir o título da Recopa Sul-Americana no tempo normal, frente ao Independiente-ARG, e ao primeiro Gre-Nal da atual temporada, quando disputou um tempo inteiro 11 contra 10 e foi, por diversas vezes, ameaçado, conseguindo garantir a vitória somente no apagar das luzes. Vale o alerta, que fique, mais uma vez, o aprendizado. Ser mais agressivo, por vezes, é preciso.
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Fonte: 90min