Antes do recesso da Copa América, Fábio Carille já cravava: o Corinthians iria melhorar após a parada. E os sinais de evolução, realmente, começam a ficar evidentes, seja em números ou através da afirmação de alguns nomes na equipe titular. Como destaca o Uol Esporte, a equipe está se encontrando coletivamente e, com isso, destaques que antes pareciam um tanto quanto apagados também voltam a brilhar.
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No primeiro semestre, o Timão se caracterizou por ser uma equipe que ameaçava pouco os adversários. Mas, somente no mês de julho, em quatro jogos, os atletas arriscaram 67 finalizações (sendo 20 na direção do gol). Se pegarmos apenas o Campeonato Brasileiro, isso é quase o dobro da média das rodadas anteriores à pausa. Os chutes certos aumentaram 40%, e os errados, 43%. Com mais tentativas, vieram mais gols. Foram sete até aqui no segundo semestre, somando Brasileirão e Sul-Americana, dado equivalente a sete partidas do período prévio à folga.
Além disso, houve a consolidação de Pedrinho no time. Embora o próprio atleta prefira atuar mais centralizado, Carille insistiu com ele pelo lado direito do meio-campo. E deu certo. Com dois gols e uma assistência, afora o ótimo entendimento com Fagner, parece dar fim a um rodízio no setor, que já teve Ramiro, Jadson, André Luis e Mateus Vital. Por sua vez, o zagueiro Gil chegou para dar segurança a todos que jogam ao seu lado. A simples presença de um jogador de tamanha categoria já garantiu outra cara ao sistema defensivo. Por fim, Gabriel assumiu a vaga do lesionado Ralf e tem se saído bem, sem comprometer. Ou seja, tudo parece entrar nos eixos, e o Corinthians, que tem um jogo a menos na tabela do Nacional, pode pular para a quarta colocação caso vença esta partida atrasada, contra o Goiás.
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Fonte: 90min
