O Internacional conseguiu a vitória por 2 a 1 contra o Fluminense no estádio Beira-Rio e voltou para o grupo que dá vaga para a próxima Libertadores da América. Porém, a partida ficou marcada pelo clima tenso tanto dentro quanto fora das quatro linhas, com muitos protestos por parte do torcedor colorado, que fez críticas ao grupo de jogadores e aos dirigentes do clube, que se pronunciaram após o apito final.
“Dedicação dentro de campo nunca faltou. Confiança pode ser que tenha faltado às vezes. Ficamos abalados pelo que aconteceu. É difícil jogar com o clima assim, estádio em silêncio, uma parte da torcida apoia, outra não. Mas graças a Deus fizemos uma partida boa, ganhamos bem, mostramos intensidade e vencemos”, disse o atacante Paolo Guerrero em entrevista após a partida.
A situação mereceu também um pronunciamento do presidente do clube, Marcelo Medeiros. “Eu reconheço que caímos de desempenho desde a final da Copa do Brasil. Mas não falta trabalho. É inadmissível chamar o grupo de mercenário. Falta desempenho, mas não falta trabalho. Beira-Rio é um território hostil para os adversários e não para nossos atletas. Infelizmente fomos criticados mesmo vencendo”, lamentou.
Quer que dizer que tu não aceita críticas depois desse futebol pífio que a tua gestão nos proporcionou, hein @medeirosinter ? Dá pra entender o porquê do time estar essa porcaria https://t.co/No2Ko97ZsA
— JP (@JPCadarn) November 10, 2019
William Pottker, que marcou dois gols da vitória contra o Fluminense também opinou sobre o assunto. “Tinha uma minoria nos criticando, mas botamos a cara e mostramos o que fizemos o ano todo. Chegamos às quartas de final da Libertadores e saímos para um finalista. Chegamos à final da Copa do Brasil. Hoje estamos brigando pelo G4 ou G6 do Brasileiro e queremos atingir os objetivos do clube”, concluiu. O argentino Andrés D’Alessandro chamou o grupo a agradecer somente aqueles setores do estádio que não vaiaram a equipe.
Fonte: 90min