É bem importante lembrar que a Copa do Mundo e o Brasileirão Feminino foram um sucesso de audiência. Globo e Band conseguiram recordes históricos para as supracitadas competições. Além disso, os primeiros amistosos sob comando de Pia Sundhage obtiveram a presença da imprensa nacional e internacional. Feitos espantosos por si só.
Todavia, diante da partida contra a Inglaterra neste sábado (5), segundo relatos da jornalista Roberta Nina do Dibradoras, apenas a jornalista Olga Bagatini, estava cobrindo os treinos do Brasil antes de tão importante duelo (que terminou 2 a 1 para a Seleção, com dois gols de Debinha).
Gravem essa informação e cobrem daqueles que só pensam na seleção feminina em Copa e Olimpíada. Fazer vinheta e transmitir jogos em TV aberta é legal, mas de 4 em 4 anos não adianta. A @OlgaBagatini era a ÚNICA JORNALISTA BRASILEIRA cobrindo os treinos do Brasil pelas @dibradoras https://t.co/YQAPzSlTgO
— Roberta Nina (@robertanina) October 4, 2019
E o mais constrangedor é que não estamos a dois anos da próxima Copa Feminina, estamos em preparação para os jogos olímpicos, competição em que a categoria costuma ganhar um espaço maior que nos demais torneios. Será que o oba-oba acabou? É bem verdade que o 90min lá da Inglaterra estava cobrindo a partida, fez um pré-jogo e frequentemente posta sobre o futebol feminino.
Entretanto, é pouco. Mas para o 90min, não há distinção, futebol é futebol, independente do gênero e damos voz ao Beautiful game, porque todos nós nos apaixonamos por isso.
Histórico!! Com dois gols de Debinha, o Brasil derrotou a Inglaterra por 2 a 1 diante de quase 35 mil pessoas em Middlesbrough. Foi a primeira vitória verde e amarela na história do confronto. Que lindo! pic.twitter.com/TlcTfwkccN
— 90min Brasil (@90minbrasil) October 5, 2019
A modalidade tem vencido as barreiras dos brasileiros e caído no gosto do fã do futebol e até da pessoa não chegada no futebol masculino, mas engajada a causas sociais. A mídia esportiva ainda está engatinhando na modalidade, mas aos gritos e aos poucos a certeza é que irá mudar. Esperamos que não seja em ritmo de tartaruga.
Fonte: 90min