O uruguaio Giorgian De Arrascaeta não atua pelo Flamengo desde o dia 04 de outubro, quando participou da vitória do time contra o Athletico Paranaense, no Maracanã, ainda pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. De lá para cá, o Rubro-Negro Carioca disputou 11 partidas, com 7 vitórias – apesar dos poucos momentos de brilho –, 2 empates e 2 derrotas, e todas sem o seu principal meio-campista.
Ídolo e um dos grandes nomes do clube desde o ano passado, o camisa 14 nem sempre é o maior destaque em campo e por vezes passa até “despercebido”, mas, sem dúvida, a sua ausência é sempre sentida pelos olhares mais atentos. Pensador, o uruguaio de 26 anos organiza o jogo como poucos e “corre sem dar um passo” – a bola anda por ele.
Arrasca, como é chamado pela Nação Rubro-Negra, pode não marcar tantos gols como Gabigol ou Pedro, ou ser tão veloz e agressivo quanto Bruno Henrique ou ainda tão encantador quanto Éverton Ribeiro, mas certamente tem um pape vital: é o grande cérebro do time. Sem ele, a equipe enfrenta grandes dificuldades na armação e criação, especialmente contra clubes mais fechados, tem menos controle do jogo e, apesar da posse de bola, é menos efetivo entre a defesa e o ataque.
Assim, Arrascaeta pode não ser o número um da torcida ou ainda o mais notado dentro das quatro linhas, mas seguramente foi um dos nomes mais importantes para as conquistas recentes do Flamengo. E, sem dúvidas, faz muita, muita falta – Gerson, Thiago Maia e Arão, mesmo que tentem, não conseguem fazer o mesmo que o uruguaio. Um craque (quase) oculto e de terno do Mais Querido.
Quer saber como se prevenir do coronavírus? #FiqueEmCasa e clique aqui.
Fonte: 90min
