Renato Portaluppi não volta ao Grêmio como salvador da pátria. Segundo o presidente Romildo Bolzan Júnior, a busca pelo novo treinador, e a consequente demissão de Roger Machado, se deu para devolver ao time a estabilidade necessária para encarar as últimas onze rodadas da Série B e, por consequência, atingir o objetivo de volta à elite do futebol brasileiro.
Na visão do dirigente, o clima estava fragilizado até mesmo junto à torcida, que demonstrava sua clara insatisfação com o rumo da equipe. Vaias aos jogadores e ao ex-técnico ocorriam antes mesmo de a bola rolar em compromissos na Arena.
Tínhamos que criar um ambiente para gerar segurança a todos. O Renato responde a todas as questões. Ele mobiliza, agrega, dá estabilidade emocional para todo mundo, assume a bronca. E a torcida compra a ideia dele. Esse ambiente nos gera a tranquilidade para enfrentar os 11 jogos.Romildo Bolzan Júnior
Segundo o mandatário a estratégia de troca de comando já vinha sendo elaborada desde a derrota para o Criciúma, na terça-feira. Nos últimos dias, se chegou a um consenso dentro do Conselho de Administração e junto a integrantes do Conselho Deliberativo. “Eu não via erro na estratégia de trabalho do Roger. O que eu vi é que o ambiente não dava a ele a segurança de que isso levasse ao resultado desejado. Não sei se todos compraram a ideia. E o ambiente gerado não foi aquele esperado para enfrentar o que temos pela frente.”
Conforme o Romildo, o nome de Renato foi unanimidade entre seus pares de direção, muito embora se saiba que algumas rusgas do passado ficaram em relação ao profissional. O novo treinador firmou um contrato até 5 de novembro, ou seja, de apenas dois meses. E o único objetivo, claro, é manter o Grêmio no G-4 da Série B para conquistar o acesso. “Estamos ainda com a campanha segura. O que não podemo fazer é vacilar“, completou.
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Fonte: 90min