Quando o Barcelona comunicou ao mundo que não poderia mais contar com Lionel Messi, uma grande era do futebol chegou ao fim. O adeus do camisa 10 foi um grande lembrete de que o mundo esportivo já não é mais o mesmo de uma década atrás. Pensando nisso, listamos sete provas de que as principais marcas da geração passada deixaram de existir.
Para construção deste artigo, estabelecemos os anos de 2010/2011 como referenciais.
1. Muricy recusava a Seleção para levar o Fluminense ao topo
Chegar ao comando da Seleção Brasileira é o objetivo de todo treinador, certo? Em 2010, Muricy Ramalho, à época no Fluminense, teve a chance de substituir Dunga na área técnica da Canarinho, mas preferiu honrar seu compromisso no Tricolor das Laranjeiras.
Ao final da temporada, o técnico levou o clube carioca ao título nacional depois de 26 anos na fila. Atualmente, Muricy deixou o posto de treinador para assumir a função de coordenador de futebol do São Paulo.
2. Ganso estava cheio de personalidade no Santos
Nos idos de 2010, o Santos tinha Neymar e Ganso como os nomes mais promissores do elenco. O meio-campista, cheio de personalidade e insubordinação, protagonizou um episódio controverso quando se recusou a sair de campo.
Uma década mais tarde, o jogador passa longe de estar entre os titulares de Roger Machado no Fluminense e esteve muito próximo de retornar ao Peixe, mas as negociações não avançaram. Pelo visto, o ciclo no Alvinegro Praiano oficialmente chegou ao fim e a personalidade forte de outrora já não fica tão evidente assim.
3. Nenê no PSG e Lille campeão
Na Ligue 2010/11, Nenê era um dos principais e mais valiosos nomes do Paris Saint-Germain. À época, o meia-atacante teve um desempenho tão destacado que se isolou em duas estatísticas de suma importância para qualquer clube do mundo: artilharia e número de assistências – foram 14 gols e 13 passes.
Apesar da performance, o Lille de Gervinho, Moussa Sow e Hazard sagrou-se campeão do torneio nacional.
4. Messi e CR7: os jogadores mais valiosos do mundo
Para além do embate sempre aguardado no El Clásico, Messi e Cristiano Ronaldo travavam uma disputa silenciosa no mercado. Em 2010, o argentino estava cotado em 100 milhões de euros, enquanto o camisa 7 era avaliado em 90 milhões.
No atual mercado, os dois craques não passam nem perto de estarem entre os jogadores mais valiosos do mundo. Segundo a atualização mais recente do Transfermarkt, o camisa 30 aparece na 21ª posição (80 milhões) e CR7 no 114º lugar (45 milhões).
5. José Mourinho no topo da Europa com a Inter de Milão
O Barcelona de Pep Guardiola (2008 – 2012) está certamente no rol de grandes times da história. Apesar do status, os culés não conseguiram segurar o ímpeto de José Mourinho. Na semifinal da Champions League, a Inter de Milão tinha conseguido um feito inacreditável: aplicar 3 a 0 nos blaugranas na primeira partida.
No segundo jogo, que aconteceu no Camp Nou, a missão dos italianos não era nada fácil, afinal, Messi e seus companheiros partiram impiedosos no ataque. Contudo, mesmo perdendo Thiago Motta, os nerazzurri sofreram apenas um gol, se classificaram à final e venceram a Liga dos Campeões. Hoje, o Special One tenta retomar seus dias de glória na Roma.
6. Schalke 04 vice-campeão da Bundesliga
Gigante adormecido? Se hoje o Schalke 04 pode ser classificado como inofensivo, nos idos de 2010 o clube ficou com o vice-campeonato da Bundesliga, atrás do Bayern de Munique – a diferença entre as equipes foi de somente cinco pontos. Na ocasião, Manuel Neuer ainda não defendia as cores do time bávaro.
7. Tévez artilheiro da Premier League
Embora não tenha se aposentado oficialmente, Tévez, 37 anos, anunciou uma pausa na carreira e se despediu do Boca Juniors. Há cerca de uma década, o argentino estava marcando incríveis 20 gols pelo Manchester City na Premier League – a artilharia foi dividida com Dimitar Berbatov, do United.
Fonte: 90min