Na segunda Copa do Mundo da história realizada no Brasil, se esperava que a seleção que tinha Luiz Felipe Scolari como técnico e Neymar como grande estrela, enfim, fizesse a festa dentro de casa e espantasse o fantasma de 1950. Não foi o que aconteceu. O humilhante 7 a 1 sofrido na semifinal interrompeu essa trajetória.
Assim, no dia 13 de julho de 2014 – há exatos oito anos -, Alemanha e Argentina foram a campo em um Maracanã lotado para ver quem ficaria com o troféu. Os europeus, de Neuer, Lahm, Schweinsteiger e outros, buscavam a quarta conquista mundial. Já os sul-americanos, liderados pelo astro Lionel Messi, partiam em busca do tri.
Com a bola rolando, o que se viu foi uma Argentina superior, tanto é que até hoje não se sabe como Higuaín desperdiçou a mais clara chance de balançar a rede no tempo normal e, por consequência, encaminhar a vitória. Sendo assim, o 0 a 0 persistiu, e uma tensa prorrogação ganhou forma. Pois foi já na segunda etapa do tempo extra que Götze marcou para a Alemanha.
Foi uma Copa do Mundo decidida no detalhe? Certamente. Até por isso o 1 a 0. Para os alemães, um placar suficiente para explodir em alegria. Para os argentinos, uma desavantagem para chorar e lamentar.
ESCALAÇÕES
Alemanha: Neuer; Lahm, Boateng, Hummels e Höwedes; Schweinsteiger, Kramer (Schürrle) e Kroos; Müller, Özil (Mertesacker) e Klose (Götze).
Argentina: Romero; Zabaleta, Demichelis, Garay e Rojo; Mascherano, Enzo Pérez (Gago) e Biglia; Messi, Lavezzi (Agüero) e Higuaín (Palacio).
Fonte: 90min