Foi com Antônio Lopes de técnico que o Vasco da Gama conquistou alguns de seus títulos mais importantes – entre eles, a Libertadores da América de 1998. Pois agora ele está de volta a São Januário na função de coordenador. E, como lembra o Lance!, encontra um cenário parecido com o que viveu no Botafogo, em 2016.
Na ocasião, ao ver Ricardo Gomes se transferir para o São Paulo, optou por alçar ao posto de treinador alguém que conhecia o ambiente do clube. Escolhido para a função, Jair Ventura levou o Fogão até a Libertadores. Agora, é o ex-meia Ramon Menezes, que tem longa trajetória como jogador da equipe e que está na comissão técnica vascaína desde 2018, o responsável por comandar os atletas. “Vejo semelhança, sim. Falei essa situação com o presidente Alexandre Campello e com o José Luís (Moreira, vice-presidente de futebol). Lá, aproveitamos que o Jair estava há muito tempo no clube, tinha trabalhado muito na base e conhecia o elenco. Apostamos nele e deu certo”, disse Lopes, antes de destacar as características do novo técnico. “Ele trabalha bem no aspecto tático e técnico, tem variedade de sistemas de jogo para implementar, não é treinador de uma nota só. Tem variações e eu sei disso.”
Segundo o agora coordenador do Vasco, a opção encontrada como substituto de Abel Braga tende a dar uma resposta positiva. No entanto, é preciso ter calma, uma vez que não se sabe o que acontecerá com o futebol brasileiro nos próximos meses devido à pandemia de coronavírus. “Não adianta fazer prognóstico sem data. Mas já sabemos, pelo Ramon e porque eu vi jogos, que temos um plantel de boa qualidade. A indicação do Ramon pelo próprio José Luís e pelo presidente foi boa. Acho que foi uma boa indicação. Foi meu jogador, é bastante equilibrado, já tem experiência de clubes. Acho que era o melhor do momento. Acho que a efetivação foi certa, ele conhece bem o plantel todo, a base toda”, completou.
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Foto de capa: Carlos Gregório / Vasco / Divulgação
Fonte: 90min