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Wojciech Szczesny, o goleiro polonês que havia se aposentado em 2023 após atuar por clubes como Arsenal e Juventus, está retornando ao futebol. Ele foi convencido a fazer essa reviravolta inesperada para substituir ter Stegen, que sofreu uma grave lesão no Barcelona, e assinou um contrato de um ano com o clube espanhol. Inspirada no retorno do arqueiro, pensamos nessa lista de oito grandes jogadores que chegaram a pendurar as chuteiras, mas acabaram voltando atrás. Confira:
O maior jogador de todos os tempos anunciou que penduraria as chuteiras em 1975, após uma carreira inteira dedicada exclusivamente ao Santos. Contudo, menos de dois anos depois, o craque brasileiro foi convidado para ser o ‘embaixador’ de um projeto especial de popularização do futebol nos Estados Unidos, aceitando oferta do New York Cosmos e brilhando em terras norte-americanas.
Referência no futebol inglês e lenda no Manchester United, o volante passou sua carreira inteira em Old Trafford, disputando 718 partidas com a camisa dos Diabos Vermelhos. Decidiu pendurar as chuteiras aos 36 anos de idade em maio de 2011, mas reconsiderou a decisão em janeiro do ano seguinte, a pedido de seu treinador e grande mentor, Sir. Alex Ferguson. Disputou mais uma temporada pelo clube, conquistando a Premier League 2012/13 antes de se aposentar em definitivo.
Ídolo das torcidas de Barcelona e Ajax, o revolucionário meia-atacante holandês fez história com essas duas camisas pesadas do Velho Continente, empilhando títulos e conquistas entre os anos 60 e 70. Anunciou sua aposentadoria em 1978, ainda aos 31 anos, vislumbrando uma vida mais tranquila e longe dos holofotes. Mas uma reviravolta em suas finanças – perdeu muito dinheiro por conta de investimentos que fracassaram -, ‘obrigou’ seu retorno aos gramados logo em 1979.
Bola de Ouro em 1999 e campeão do mundo pela Seleção Brasileira em 2002, o meia teve uma das carreiras profissionais mais longevas do futebol moderno. Rodou o mundo, passou por inúmeros mercados alternativos e voltou ao Brasil em 2013, defendendo São Caetano e Mogi Mirim em sequência. Rivaldo anunciou aposentadoria no início de 2014, aos 42 anos de idade, mas repensou a decisão em meados de 2015, para tentar ajudar o Mogi a escapar do rebaixamento na Série B.
Considerado como um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro, Dida, ídolo das torcidas de Cruzeiro, Corinthians e Milan e campeão do mundo pela Seleção em 2002, decidiu ‘pendurar as luvas’ no ano de 2010. O hiato profissional do arqueiro duraria pouco mais de dois anos, com seu retorno acontecendo em 2012, pela Portuguesa. Já veterano, viria a defender duas das camisas mais pesadas do Brasil: Grêmio (2013) e Internacional (2014), até se aposentar efetivamente em 2015.
Assim como aconteceu com Pelé nos anos sete, o maior ídolo da história do Flamengo, Zico, também tiraria suas chuteiras do ostracismo por conta de um projeto sócio-esportivo ambicioso. Este, no entanto, seria do outro lado do mundo: no Kashima Antlers, do Japão. Dois anos depois de anunciar sua aposentadoria pelo Rubro-Negro (1989), o craque da camisa 10 acertou com o clube japonês e por lá permaneceu jogando até 1994.
Um ano depois de anunciar sua aposentadoria dos gramados em 2019, o atacante holandês optou por voltar ao futebol, justamente para defender a camisa de seu clube formador, onde tudo começou: o Groningen (HOL). O retorno durou apenas uma temporada e em 2021 ele se retirou dos gramados em definitivo.
Após encerrar a carreira em 2007, ele voltou a jogar pelo América-RJ em duas ocasiões, sendo a primeira em 2009 para ajudar o clube em duas partidas oficiais de modo a realizar o sonho de seu falecido pai. Recentemente, já como presidente do clube carioca, Romário anunciou uma nova volta aos campos em 2024, aos 58 anos, para realizar o seu próprio sonho de jogar ao lado de seu filho, Romarinho.
Nathalia Almeida , 90min pt-BR.
Fonte: 90 minutos..
Sun, 28 Jun 2020 14:50:33 +0000