As ‘más línguas’ costumam dizer que, mais importante que ter talento puro/bruto, é ter poder de convencimento, em especial no mundo contemporâneo. Essa afirmativa, é claro, não deve ser levada ao pé da letra, mas faz bastante sentido quando pensamos no universo futebolístico e em algumas transferências no mínimo esquisitas que envolveram atletas brasileiros. Pois bem, a seguir, listaremos 6 jogadores que tiveram uma ‘ajudinha’ de seus empresários ao longo de suas respectivas carreiras:
Willian José
Tão logo despontou com a camisa do Grêmio Barueri, o atacante entrou no radar de um gigante brasileiro, o São Paulo. Após passagem pelo Morumbi, vestiu as camisas de Grêmio e Santos logo em seguida, antes de se transferir ao maior clube do mundo, o Real Madrid. Tudo isso sem conseguir brilhar/sem firmar em nenhum dos grandes clubes que defendeu. Hoje, é bom que se frise, tornou-se um jogador sólido e muito importante para a Real Sociedad.
Zé Love
Ele fez parte do elenco do Santos campeão de quase tudo entre 2010 e 2011 mas, apesar de ser lembrado com carinho pelo torcedor alvinegro, era o ‘elo fraco’ daquela equipe mágica. De forma surpreendente, seus 26 gols em 81 partidas disputadas foram suficientes para convencer o Genoa, time médio do futebol italiano, a contratá-lo para ser seu centroavante. A experiência no Velho Continente foi um fiasco, com Zé Love realizando apenas dez jogos oficiais pelo clube rossoblu antes de ser emprestado ao Siena.
Douglas
Nem os próprios torcedores do São Paulo acreditaram quando se depararam com a notícia de que o lateral-direito Douglas estava de partida, rumo ao Barcelona. A negociação firmada em 2014 chegou a virar ‘meme’ nas redes sociais, tamanha aleatoriedade… É desafiador explicá-la até os dias atuais, já que o atleta não tinha passagens marcantes por seleções de base, já tinha 24 anos no momento da transação (não era tão jovem) e era bastante questionado no Morumbi. Um mistério completo.
Lucas Piazón
Diferentemente do que aconteceu com Douglas, a transferência do atacante Lucas Piazón ao Velho Continente é até fácil de ser explicada: defendeu seleções de base do Brasil e era bem jovem (18 anos) quando despertou interesse do Chelsea. O que causa espanto é, como que o atleta, atualmente aos 26 anos, consegue esticar sua permanência em solo europeu sem uma passagem minimamente sólida/impactante por clube algum. No Fulham, teve alguma sequência e mostrou lampejos, anotando doze gols em 58 partidas.
Rubinho
Revelado pelo Corinthians, o goleiro chegou à Europa aos 23 anos, trocando o Alvinegro pelo Hellas Verona. Não faria nenhuma partida oficial pelo clube italiano, mas seguiria no país até o ano de 2018, vestindo camisas tradicionais por lá, como Genoa e Torino. O ‘ápice’ veio em sua transferência à toda poderosa Juventus, onde permaneceria por seis temporadas com status de terceiro goleiro, empilhando títulos sem entrar em campo. Fez dois jogos oficiais em Turim.
Doni
Sempre que o assunto ‘bom empresário’ surge, o nome do goleiro é apontado no debate. É fato que Doni viveu bons momentos no início dos anos 2000, mas nunca se consolidou como um goleiro 100% estável e confiável, devido ao grande número de falhas. Mesmo assim, rumou a um dos maiores mercados do futebol europeu, a Itália, vestindo a camisa da Roma por longos anos. Muitos atribuem a proeza ao agente Ovidio Colucci.
Fonte: 90min