Futebol

5 vezes em que o futebol feminino emocionou o torcedor brasileiro

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A seleção feminina do Brasil existe há quase 35 anos (desde 1986) e, mesmo que não tenha tanta mídia, apoio, patrocínio, incentivo e visibilidade, é uma das grandes representantes do país no mundo esportivo e resiste a todo o preconceito e demais imbróglios que a cercam pelo simples fato de existir. E, apesar de todas as dificuldades, segue levando com muita categoria a amarelinha para todos os cantos do planeta e comovendo milhões de pessoas, sobretudo os brasileiros. E nesta segunda-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o 90min resolveu lembrar 5 vezes em que o futebol feminino emocionou o povo de seu país.

1. Vice na Copa do Mundo de 2007

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O Brasil não conseguiu superar a Alemanha na final da Copa do Mundo de 2007 | Feng Li/Getty Images

Fora da finalíssima no Mundial masculino de 2006, a seleção brasileira tinha mais uma chance de conquistar o mundo novamente: a Copa feminina de 2007. E as mulheres da canarinha foram bem e avançaram até a final, mas pecaram demais na decisão contra a Alemanha e pagaram caro. A campanha foi histórica – a melhor até hoje –, mas o troféu não veio. Um momento de muita tristeza para todos os brasileiros.

2. Jogos Pan-Americanos de 2007

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A Canarinha brilhou nos Jogos Pan-Americanos de 2007. | Joel Auerbach/Getty Images

Há quem não saiba ou se lembre, mas a seleção brasileira feminina já foi uma “pedra no sapato” das mulheres dos Estados Unidos. Em 2007, ano em que Marta, Cristiane e companhia estavam voando, a canarinha não sofreu muita resistência nos Jogos Pan-Americanos do Rio e chegou à final sem grandes problemas – tendo goleado a Jamaica (5 a 0) e o Equador (10 a 0), por exemplo – e não tomou conhecimento das norte-americanas: 5 a 0 e muita festa em um Maracanã abarrotado (mais de 67 mil torcedores).

3. Geração de Prata

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O Brasil chorou com a prata nas Olímpiadas de 2008. | Cameron Spencer/Getty Images

A seleção brasileira chegou bem, foi melhor durante boa parte dos 120 minutos (tempo regulamentar e prorrogação) e merecia o troféu diante aos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos de 2008, mas “quem não faz, toma”. A bola pune. Aos 6 minutos do tempo extra, Carli Lloyd balançou as redes, garantiu mais um ouro para as norte-americanas e acabou com a esperança do Brasil: “Mais uma final e não ganhamos nada. No nosso país, a prata significa derrota. Se quiséssemos ser ouvidas, precisaríamos vencer”, desabafou Renata Costa após o vice. O pandeiro não tocou. A esperança ‘acabou’. E os brasileiros choraram, assim como em 2004.

4. Formiga e a conquista da Copa América de 2018

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O Brasil ficou cheio de esperanças com a conquista da Copa América de 2018. | CLAUDIO REYES/Getty Images

A conquista da Copa América de 2018 marcou um momento de crescimento do futebol feminino no Brasil e também a hegemonia na América do Sul da seleção brasileira, que ganhou sete das oito edições do torneio. E ainda reacendeu as esperanças dos fãs da modalidade para o Mundial de 2019, o qual, mesmo sem taça, foi histórico. Além disso, a seleção também poderia ter se despedido da lenda Formiga naquela Copa América, o que, felizmente, não aconteceu. A alegria reinou.

5. Declaração de Marta – Copa do Mundo de 2019

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Marta emocionou o Brasil e o mundo com forte desabafo na Copa do Mundo de 2019. | Alex Grimm/Getty Images

Abraçada como em poucos momentos de sua história, a seleção brasileira feminina se esforçou para driblar todos os problemas e fazer uma boa Copa do Mundo de 2019, o que aconteceu, mas não como o desejado. O Brasil foi eliminado para a França nas oitavas de final e isso doeu em todos os brasileiros, especialmente em quem luta pela modalidade no país, como Marta. Após a eliminação, a camisa 10 não conteve as lágrimas e desabafou:

“Sem dúvida é um momento especial, e a gente tem de aproveitar. Eu digo isso no sentido de valorizar mais. Valorizem. A gente pede tanto. É lógico que emociona, o momento é muito emocionante. Eu queria estar sorrindo ou até chorando de alegria. O primordial é que a gente tem que chorar no começo para sorrir no fim. Quando digo isso, é querer mais, é treinar mais, é se cuidar mais, é estar pronta para jogar 90 e mais 30 minutos. É isso o que eu peço para as meninas. Não vai ter uma Formiga para sempre, não vai ter uma Marta para sempre, não vai ter uma Cristiane. O futebol feminino depende de você para sobreviver. Então pensem nisso, valorizem mais, chore no começo para sorrir no fim”.

Fonte: 90min