A cada quatro anos os brasileiros pensam seriamente em trocar suas TVs, mesmo que as telas da sala estejam de certa forma servindo bem. Claro que todo mundo quer melhor definição e um tamanho ainda mais generoso para ver a Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de Futebol. Mas será que é só por isso mesmo?
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A firma de consultoria Growth for Knowledge (GfK), que costuma trazer insights confiáveis sobre mercado há mais de 85 anos, analisou o desempenho de vendas de TV em anos de Copa do Mundo de Futebol. E os cinco fatos que envolvem o aumento do interesse pelas telas podem ser muito úteis para consumidores e comerciantes entenderem melhor o que está por trás dessa paixão por tecnologia e esporte.
- 1. Historicamente, as vendas crescem em anos de Copa do Mundo: comparando as vendas globais de TV em 2018 em relação ao mesmo período de 2017, houve um incremento de 19%;
- 2. Promoções ajudam as vendas no período que antecede o evento: quanto mais desconto, melhor para o desempenho do produto no varejo. Em 2018, um em cada quatro produtos vendidos tiveram desconto de 10% ou mais;
- 3. Os produtos premium oferecem mais oportunidades para as marcas: as maiores telas foram vendidas antes ou durante a competição. As superfícies das TVs vendidas durante a Copa do Mundo de 2018 foram, em média, quatro polegadas maiores do que o tamanho médio comercializado no ano (37,7 polegadas). O tamanho médio da tela vendida até agosto de 2022 é de 44,5 polegadas;
- 4. As vendas em lojas físicas acontecem antes da competição e online, no decorrer dos jogos: no último ano de Copa do Mundo, 2018, até maio, as vendas físicas foram 8% maiores, enquanto em junho, com a competição já em andamento, as vendas online cresceram 11%;
- 5. Acesso aos dados de mercado ajudam os varejistas a se manterem relevantes nas vendas: as temporadas de vendas sazonais, como a Copa do Mundo, exigem ação rápida e tática, para responder rapidamente às demandas, mudanças do mercado e comportamento do consumidor.
“A Copa surge como uma boa oportunidade de antecipação da Black Friday, mas, por sua duração próxima do Natal, pode-se pensar em um calendário estendido e com diferentes categorias em foco. Temos que levar em conta o desempenho dos brasileiros no Catar, que pode abrir margem para novas compras, conforme eles sigam avançando na competição”, comenta Fernando Baialuna, diretor de Varejo e Negócio da GfK.
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Fonte: Canaltech
