A ficha ainda não caiu mundo afora e provavelmente ainda deve demorar a cair. Pouco mais de 48 horas se passaram desde que a morte de Kobe Bryant, astro lendário da NBA, tomou espaço dos noticiários. Uma tragédia ainda mais trágica se levarmos em consideração (e devemos!) todas as vítimas envolvidas no acidente. Inclusive a sua filha Gianna Maria.
Falar das consequências e do choque é chover no molhado. É lógico que o luto ainda está longe de ir embora, assim como a incredulidade de quão repentina é a vida. Gostaria de lembrar, mesmo, daquele Kobe. Aquele que representava os mais fanáticos e alucinados por esporte. Que nos representava a cada vibração e a cada raiva que passamos.
Desde o início de sua carreira até depois da aposentadoria, o ídolo do Los Angeles Lakers nunca deixou de respirar basquete por um só segundo. Exemplo de dedicação, treino e amor ao seu time, o camisa 24 (ou seria 8?) era um torcedor que jogava. E jogava muito.
Suas inúmeras histórias, vindas das mais diversas origens, atestam o quanto Kobe era um devoto do basquete. Sempre ciente de que, por maior que fosse, ele jamais estaria acima do próprio esporte. Respeito era uma das palavras mais atribuídas ao craque, não por acaso. Ensaiando seus próximos passos como profissional (que enorme treinador seria!), quis o destino que deixasse a vida ao lado da filha que herdou sua paixão. E indo justamente para um compromisso onde se sentiam mais realizados.
Quis o destino, também, que uma neblina interrompesse o caminho de ambos para alcançar mais sonhos. Só que a paixão pelo jogo, não. Esta não pode ser interrompida. É o legado que Kobe Bryant nos deixa. Somos torcedores. Somos apaixonados. Somos eternos. E vocês também são, Kobe e Gigi.
Descansem em paz, suando muito.
Fonte: 90min