Foi partindo do atentado terrorista que em 2016 vitimou 50 pessoas e feriu outras 53 no bar Pulse, em Orlando, na Flórida, quando um homem entrou atirando nos frequentadores da casa que o dramaturgo espanhol Guillem Clua escreveu A Golondrina, drama que ganhou sucessivas montagens ao redor do mundo desde que estreou em Barcelona em 2017.
No Brasil, a obra chegou em 2019 estrelada por Tânia Bondezan e Luciano Andrey sob a direção de Gabriel Fontes Paiva. Prestes a iniciar turnê por capitais do Brasil, a produção teve seus planos interrompidos pela pandemia do Coronavírus que, em 2020, impediu que o espetáculo rodasse o país com o fôlego recebido pela vitória de Tânia Bondezan na categoria de Melhor Atriz do Prêmio Shell.
Agora, o espetáculo chega ao palco do Teatro Vivo, em São Paulo, compondo a programação de retomada teatral ensaiada ainda em novembro de 2020 com as estreias de Protocolo Volpone e Simplesmente Clô, e que vem ganhando força ao longo do segundo semestre deste 2021.
A montagem marca também a retomada das temporadas presenciais do Teatro Vivo que, ao longo destes dois anos, realizou desde a transmissão de espetáculos online até a produção de mesas de debate sobre o ofício de profissionais do teatro, além de incursões pelas obras e biografias de autores do quilate de Vianinha (1936-1974), Nelson Rodrigues (1912-1980), Eugene O’Neill (1888-1953), Edward Albee (1928-2016) e Tennessee Williams (1911-1983).
A nova temporada de A Golondrina acontece a partir de 12 de junho, e fica em cartaz até o dia 04 de novembro, com sessões de terça a quinta-feira, sempre às 20h. Os ingressos custam de R$ 30,00 (meia) a R$ 60,00 (inteira).
Fonte: Observatório do Teatro
