Em razão do isolamento social, os aplicativos de videoconferência tiveram uma explosão de 2020 até agora, com o Zoom como protagonista. O aplicativo é usado no ambiente profissional e educacional, sempre com foco nas ferramentas multimídias ofertadas aos usuários. Agora, o programa deve ajudar as pessoas a serem mais produtivas: o modo foco possibilitará que alunos ou funcionários se concentrem no que está em exibição.
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Na prática, esse modo esconde os demais participantes para que toda a atenção seja voltada para o palestrante/professor — basta clicar no sinal de adição (+) no canto superior direito das reuniões. O apresentador conseguirá ver toda a turma, mas os espectadores não terão contato visual uns com os outros, o que deve reduzir a distração. Segundo o Zoom, o recurso ajudará também quem é mais tímido e não gosta de aparecer na câmera diante de todos, afinal apenas o host terá acesso à sua imagem.
Como o novo modo só permite ver a sua própria imagem e a do palestrante, caso haja mais de um, eles poderão se alternar na exibição. O chat, se habilitado, poderá ser usado normalmente por todos ou apenas pelos autorizados, por isso deve ser restringido para o foco total.
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Se algum participante precisar compartilhar um conteúdo interessante com o restante do grupo, caberá ao coordenador da sala autorizá-lo previamente a mostrar sua tela ou câmera com os demais. Para gerar mais interação, dá para ativar o som e a câmera de determinado participante ao fazer uma pergunta, por exemplo, fechando tudo logo na sequência.
Apesar de essa modalidade ser bem voltada para estudantes e trabalhadores, o Modo Foco também pode se encaixar em palestras no estilo Webinar ou eventos de médio e grande porte. Sem câmeras de muitas pessoas abertas, a conexão pode ficar mais estável, com microfones fechados e sem ninguém se desconcentrar com alguém trocando de roupa ao fundo ou um filho quebrando tudo pela casa.
O novo recurso exige direitos de administrador para ativação e o cliente Zoom na versão 5.7.3 ou superior, tanto para Windows quanto para macOS. Por enquanto, ainda não há previsão de quando deve chegar aos celulares.
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Fonte: Canaltech