Verão em forma: alimentação, exercícios e autoestima são o segredo

Com a aproximação da chegada do verão, muitas pessoas buscam maneiras rápidas de perder alguns quilos extras. Mas, será que ainda dá tempo de colocar em prática o chamado projeto verão?

A nutricionista Érica Carvalho, presidente do Conselho Federal de Nutrição, assegura que embora o processo demande tempo e disciplina, reeducação alimentar e exercícios podem trazer resultados significativos.

É importante reduzir a ingestão de alimentos ultraprocessados, com alto teor de açúcar, gordura e sódio. A  Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o consumo diário de sódio não ultrapasse dois gramas, mais ou menos a famosa pitadinha de sal.

“Mais frutas, mais legumes, mais verduras. Ter mais equilíbrio entre as carnes, o consumo de leites e derivados. A prática de atividade física. Isso que vale a pena. Lembrar que aquele dia que a gente não conseguiu fazer o que a gente se propôs, tudo bem também. Porque outro dia começa e a gente inicia de novo.” 

Em algumas etapas da vida o corpo tende a reter mais líquido, Érica Carvalho ressalta que há uma série de medidas para amenizar o inchaço:

“Aumentar a ingestão de água. Sempe dê um olhada na coloração da urina. A boa hidratação sempre está associada a uma urina mais clara. Lembrar sempre de reduzir o consumo de sódio. Preferir os alimentos frescos, usar sempre temperos mais naturais e evitar bebidas alcoólicas.” 

Outra dica é não esquecer da atividade física, mantendo o corpo sempre em movimento. A recomendação da OMS é que adultos entre 18 e 65 anos pratiquem de 150 a 300 minutos de atividade física aeróbica de intensidade moderada por semana.  E, o mais importante, aumentar a autoestima e o amor próprio. 

“Estabeleça um número de passos por dia, estabeleça um percurso para fazer caminhada diariamente, meia hora todo dia de exercício físico, e a caminhada já é um exerício físico, já faz uma grande diferença. Se olhar no espelho e falar todo dia: ‘eu te amo'”

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a qualidade de vida está associada à postura diante da vida e como o indivíduo se percebe em relação a valores, objetivos, expectativas, padrões e preocupações. Envolve o bem-estar espiritual, físico, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos.