Sustentabilidade & Meio Ambiente

NASA ilustra o rápido aumento do nível dos oceanos nas últimas décadas

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NASA ilustra o rápido aumento do nível dos oceanos nas últimas décadas - 1

O aumento do nível dos oceanos pode parecer um problema distante da realidade ou difícil de se dimensionar — o que significa, afinal, o mar com alguns centímetros a mais? Esse fato, porém, é algo que preocupa cientistas em todo o mundo. E como a NASA demonstra em uma nova animação, o fenômeno está acontecendo cada vez mais rápido.

O Estúdio de Visualização Científica da agência espacial norte-americana criou uma forma clara de ilustrar a questão. Através da perspectiva de uma portinhola de um barco, é possível ver o nível d’água subindo com o passar dos anos. O pequeno vídeo ilustra somente o aumento referente ao período entre 1993 e 2022, em que o oceano subiu, em média, 9,85 centímetros. Se o vídeo for rodado em uma tela de 85 polegadas, as dimensões ficam em proporção real.

Estes quase 10 centímetros em apenas três décadas representam uma taxa de aumento “sem precedentes a mais de 2.500 anos,” de acordo com a NASA. E o motivo para ele é inconfundível: as mudanças climáticas causadas pela humanidade.


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O nível do mar aumenta graças a dois fatores. O primeiro é o próprio calor absorvido pelo oceano, que faz com que a água se expanda ligeiramente. O segundo é o derretimento de geleiras, principalmente as da Groenlândia e Antártida, mas também as no topo de montanhas. As taxas de derretimento ao redor do globo também estão alcançando velocidades assustadoras.

Cerca de 40% da população mundial vive a menos de 100 quilômetros do litoral. O aumento do nível dos mares pode atingir bilhões de pessoas (Imagem: Nattu Adnan/Unsplash)
Cerca de 40% da população mundial vive a menos de 100 quilômetros do litoral. O aumento do nível dos mares pode atingir bilhões de pessoas (Imagem: Nattu Adnan/Unsplash)

As consequências do aumento do nível dos mares serão drásticas nas regiões costeiras, podendo deixar cidades litorâneas — onde a maior parte da população global se encontra — debaixo d’água. Ecossistemas naturais nestas regiões e as espécies animais e vegetais que as habitam também estão ameaçadas.

Por fim, mesmo áreas mais distantes do mar podem ser afetadas. Ciclones e furacões passarão a atingir áreas que ainda não alcançam, impactando ainda mais pessoas.

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Fonte: Canaltech