A Argentina anunciou na quarta-feira (13) que será mais um país a proibir, em um futuro próximo, a venda de carros movidos a combustão. O plano foi apresentado pelo presidente Alberto Fernández durante cerimônia na fábrica da Toyota Argentina, em Zárate.
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O chamado Proyecto de Ley de Movilidad Sustentable (Projeto de Lei e Mobilidade Sustentável, na tradução para o português) foi elaborado pelo Ministro da Produção, Matías Kulfas e apresentado pelo presidente ao Congresso argentino. Se for aprovado, englobará uma série de mudanças, inclusive no transporte público do país.
O texto determina como meta o investimento de um valor equivalente a R$ 44 bilhões na indústria automobilística argentina até 2030, além da incorporação de veículos elétricos na frota de transporte público das cidades. A projeção é que sejam criados 21 mil novos postos de trabalho em fabricantes de autopeças e de baterias para atender à demanda por carros elétricos.
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Data da proibição
De acordo com o projeto de lei aprovado preparado pelo governo de Alberto Fernández, o ponto final para a venda de veículos a combustão acontecerá em 2041. Para garantir que o cronograma seja cumprido e tudo ande conforme o planejado nos próximos 20 anos, foi criada a Agência Nacional para a Mobilidade Sustentável.
O órgão terá como principal missão estabelecer os regulamentos que os futuros carros fabricados e vendidos no país precisarão cumprir. A ideia é reverter o atual cenário da indústria automotiva na Argentina, que é deficitário, além de expandir as exportações “em um mercado novo e cada vez mais atraente”.
O consumidor também terá atrativos para se adequar às mudanças e abandonar os carros a combustão. Segundo o documento disponibilizado pelo ministério, entre os benefícios listados para os compradores estão descontos substanciais nos preços dos carros e dos carregadores, além da redução de impostos em tudo o que for ligado à compra dos veículos desse tipo.
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Fonte: Canaltech