A vitamina D tem sido muito procurada por conta de seus benefícios para a saúde. No entanto, no que diz respeito ao envelhecimento, um artigo da revista Nutrients pede cuidado: ainda faltam evidências científicas de que a vitamina D possa retardá-lo — e revertê-lo, nem se fala.
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A equipe envolvida reconhece que as características do envelhecimento resultam em uma longa lista de alterações celulares, incluindo genes instáveis e até inflamação crônica. São processos complexos e altamente inter-relacionados, então não é tão fácil de se detectar quanto um declínio geral na força física, por exemplo.
Os cientistas compilaram estudos examinando os efeitos potenciais da vitamina D nas características biológicas do envelhecimento, e descobriram que até o momento, “as evidências são escassas em humanos e baseadas principalmente em estudos pré-clínicos”, ou seja: feitos com animais.
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Alguns desses estudos sugerem que a vitamina D pode retardar o envelhecimento epigenético, uma vez que as pessoas com baixos níveis de vitamina D são biologicamente mais velhas do que aquelas com níveis adequados.
Vitamina D ainda é incerta
A suplementação de vitamina D também pode ajudar a reduzir os danos no DNA , mas não parece ter impacto no comprimento dos telômeros (outro fator importante relacionado ao envelhecimento).
E se o número de evidências sobre a relação entre a substância e o envelhecimento ainda é pouco, é menor ainda em relação a qual idade os suplementos podem ter efeito.
Inclusive, o estudo ressalta mais uma vez que tomar altas doses de vitamina D não é necessariamente uma boa ideia, e pode até ser prejudicial. Só para ter noção: um homem já chegou a ser internado após sofrer “overdose” de vitamina D.
De qualquer forma, estudos já mostraram que a falta de vitamina D acelera o envelhecimento cerebral. Mesmo assim, vale lembrar que o suplemento tem vários benefícios, como melhorar a função cerebral e fortalecer a memória.
Por isso, mesmo que as evidências científicas estejam em falta acerca da vitamina D, eis um assunto que rende futuras pesquisas e deve ser explorado a fundo no futuro.
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Fonte: Canaltech
