A atriz Marcella Maia comoveu a internet ao comentar que foi vítima de silicone industrial, o que chegou a levar ao surgimento de um tumor e quase cegueira. Mas já faz tempo que os especialistas alertam os perigos dessa substância, que ainda tem sido utilizada de forma clandestina.
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Basicamente, o silicone industrial é uma forma não purificada de silicone usada em produtos industriais, como lubrificantes, adesivos e selantes. Ele não é aprovado para uso médico e pode ser perigoso se usado em procedimentos estéticos.
O primeiro alerta em torno do silicone industrial é que não é purificado para uso médico. Na prática, isso significa que pode conter impurezas e contaminantes prejudiciais à saúde. Além disso, o material é permanente, ou seja: não pode ser removido do corpo facilmente se houver alguma complicação.
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Silicone industrial faz mal?
Quando utilizado em procedimentos estéticos, o silicone industrial pode fazer mal à saúde. Segundo o cirurgião plástico da Clínica Libria, Dr. Hugo Sabath, “essa substância pode ser injetada profundamente na pele, o que pode causar inflamação crônica, dor e danos permanentes aos tecidos circundantes”.
O espcialista também alerta: “O silicone industrial pode migrar para outras partes do corpo e causar complicações a longo prazo, como nódulos, infecções e deformidades”.
Existem clínicas clandestinas que usam a substância. Para isso, operam fora do controle regulatório das autoridades de saúde e não seguem as diretrizes de segurança e qualidade estabelecidas para os procedimentos estéticos.
Riscos do uso de silicone industrial
Alguns dos riscos associados ao uso de silicone industrial incluem:
- Infecções graves e potencialmente fatais, especialmente se não for injetado em condições estéreis;
- Inflamação crônica (que pode levar a dor e danos permanentes aos tecidos);
- Reações alérgicas;
- Deformidades permanentes, como nódulos, caroços e protuberâncias.
Vale o alerta de complicações a longo prazo, já que o silicone industrial pode migrar para outras partes do corpo e causar mais infecções e deformidades. Para se ter um parâmetro, no caso da atriz Marcella Maia, o procedimento aconteceu há 13 anos.
O cirurgião plástico recomenda ficar atento aos sinais de clínicas clandestinas, como preços muito baixos, falta de licenciamento ou certificação e condições insalubres das instalações. Caso surja alguma dúvida, vale buscar orientação de um profissional qualificado e confiável.
“A conscientização sobre os perigos do uso de silicone industrial em procedimentos estéticos é fundamental para garantir que as pessoas possam tomar decisões informadas e seguras sobre procedimentos estéticos”, finaliza Sabath.
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Fonte: Canaltech