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Transplante pode substituir células cerebrais doentes e envelhecidas

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Transplante pode substituir células cerebrais doentes e envelhecidas - 1

No último dia 17, um artigo científico publicado na revista Nature Biotechnology revelou que é possível substituir células cerebrais doentes e envelhecidas por meio de transplante. Para a análise, os pesquisadores se concentraram em células progenitoras gliais — que protegem e garantem o fornecimento de oxigênio e nutrientes dos vasos sanguíneos aos neurônios.

“Quando transplantamos células progenitoras gliais humanas saudáveis ​​para cérebros de camundongos que já foram colonizados por células cerebrais humanas doentes, as saudáveis ​​superam as doentes. Também descobrimos que células mais jovens substituem as envelhecidas quando transplantadas para cérebros saudáveis”, afirmam os pesquisadores.

Embora o estudo tenha sido conduzido em camundongos, o método permitiu o exame de células cerebrais humanas, de modo que seja provável que os resultados também se apliquem a pacientes humanos — algo que o grupo deve tirar a prova em estudos futuros.


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Quando os pesquisadores tentaram substituir células gliais saudáveis, mas envelhecidas (ou seja, que não estavam doentes) por novas células e as células mais jovens superaram com sucesso as mais velhas, foi o bastante para demonstrar que não era apenas uma questão de células saudáveis ​​superando as células doentes, indicando um uso potencial muito mais amplo.

Transplantando células cerebrais e enfrentando doenças

Os pesquisadores refletem que, se for possível substituir as células doentes e envelhecidas, a comunidade científica será capaz de restaurar aspectos da função normal nessas doenças degenerativas.

“Poderíamos abordar todos os tipos de alvos de doenças onde temos populações gliais mais velhas ou doentes. A vantagem é significativa em termos de onde isso pode chegar, porque existem todos os tipos de doenças das células gliais”, declara o grupo. Isso inclui doenças como esclerose múltipla e AVC, além de também doenças neurodegenerativas como Huntington.

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Transplante pode substituir células cerebrais doentes e envelhecidas (Imagem: Image-Source/Envato Elements)

A própria equipe revela, com esperança, que a possibilidade de novos tratamentos não está longe, e os próximos ensaios clínicos devem testar o efeito em três doenças cerebrais diferentes: Huntington, esclerose múltipla progressiva e Pelizaeus-Merzbacher (caracterizada pela falta da substância mielina, uma substância que tem como função no organismo estimular os impulsos nervosos).

Como prevenir doenças neurodegenerativas

Alguns hábitos podem ajudar a prevenir doenças neurodegenerativas. Segundo um estudo publicado na revista científica Nutritional Neuroscience, uma dieta colorida ajuda a reduzir os riscos de uma condição neurodegenerativa, ou seja: uma alimentação cheia de legumes, frutas e vegetais.

Além disso, a posição que você costuma dormir também protege de doenças, como a esclerose lateral amiotrófica — ou, dependendo, desencadear essas condições. As descobertas vêm de um estudo publicado na revista científica The Lancet.

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Fonte: Canaltech