Na Índia, uma mulher de 38 anos foi internada em um centro médico local, sem licença para funcionar, onde passaria por uma histerectomia — cirurgia em que o útero da paciente é removido. Para o espanto da vítima, ao acordar do procedimento, descobriu que os seus rins foram retirados e roubados durante o procedimento, sem o seu consentimento. A polícia investiga o caso, segundo a imprensa local.
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A mulher que teve os rins roubados é conhecida pelo nome de Sunita Devi, tem três filhos e vive na cidade de Muzaffarpur, localizada no estado indiano de Bihar. Hoje, o estado de saúde da paciente é bastante grave e ela aguarda na fila por um transplante de órgão. E ela ainda continua com o útero, que não foi removido
Como a mulher soube que os rins foram “roubados” na cirurgia?
O caso de roubo dos rins só foi descoberto porque o estado de saúde da mulher piorou após o procedimento. Em busca de atendimento médico adequado, Devi foi levada para o Sri Krishna Medical College and Hospital (Skmch). Em seguida, a paciente foi direcionada para o Indira Gandhi Institute of Medical Sciences.
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Agora, sem capacidade de filtrar o próprio sangue, a paciente precisa fazer sessões regulares de diálise — processo de filtragem que elimina as impurezas do sangue — e sua situação permanece crítica. “Como Sunita não tem os rins, se ela não fizer diálise por um dia sequer, ela pode morrer”, explica o superintendente do Skmch para o jornal India Times. Para reverter o quadro, a indiana aguarda na fila por transplantes de rins.
Polícia investiga caso de roubo de órgãos na Índia
Desde a denúncia do roubo de órgãos, a polícia da cidade investiga o caso que teria ocorrido na primeira semana de setembro deste ano. Dados preliminares indicavam que o local em que o procedimento médico foi feito não estava regulado e que os médicos associados com o roubo não teriam registro para exercer a medicina na Índia.
Segundo o jornal Hindustan Times, o proprietário da clínica em que o crime ocorreu foi preso na última quarta-feira (16). No momento, a Comissão Nacional de Direitos Humanos (Nhrc) está liderando as investigações sobre o caso.
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Fonte: Canaltech