Segundo relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a negligência com a saúde oral afeta aproximadamente 45% da população mundial. A informação vem de uma análise que indica 3,5 bilhões de pacientes diagnosticados com doenças bucais. Dentre esses, 3 em cada 4 vivem em países de baixa renda.
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De acordo com o diretor-geral da OMS, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, a saúde bucal tem sido negligenciada na saúde global, mas muitas doenças bucais podem ser evitadas e tratadas com algumas medidas econômicas.
“A OMS está empenhada em fornecer orientação e apoio aos países para que todas as pessoas, onde quer que vivam e independentemente de sua renda, tenham o conhecimento e as ferramentas necessárias para cuidar de seus dentes e boca e tenham acesso a serviços de prevenção e cuidados quando precisarem”, afirma o diretor.
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As doenças bucais mais comuns apontadas pelo relatório são a cárie dentária (2,5 bilhões de pacientes), doença gengival grave (1 bilhão de casos), perda de dentes e câncer bucal. Os especialistas estimam que cerca de 380 mil novos casos de câncer bucal são diagnosticados a cada ano.
O relatório faz um apelo sobre as desigualdades no acesso aos serviços de saúde bucal, já que existe uma taxa notável de doenças bucais e condições que afetam as populações mais vulneráveis.
“Pessoas com baixos rendimentos, pessoas com deficiência, idosos que vivem sozinhos ou em lares, pessoas que vivem em comunidades remotas e rurais e pessoas de grupos minoritários carregam uma carga maior de doenças bucais. Esse padrão de desigualdades é semelhante a outras doenças não transmissíveis, como câncer, doenças cardiovasculares, diabetes e transtornos mentais”, alerta o relatório.
Com isso, a OMS relembra que apenas uma pequena porcentagem da população global é coberta por serviços essenciais que possam ajudar na luta contra doenças bucais, e aqueles com maior necessidade geralmente têm menos acesso aos serviços. “A prestação de serviços de saúde bucal depende em grande parte de provedores altamente especializados que usam equipamentos e materiais caros de alta tecnologia, e esses serviços não estão bem integrados aos modelos de atenção primária à saúde”, diz a organização.
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Fonte: Canaltech