O britânico Dave Whitford visitou o hospital da cidade Sheffield, onde mora, na Inglaterra, no dia seguinte à Páscoa de 2019, feriado no qual sentiu tonturas fortes e foi acometido por vômitos. Inicialmente, o diagnóstico foi simples, uma infecção no ouvido causada por uma picada de inseto. Ele iniciou um tratamento para a condição, que não diminuiu os sintomas — eles, pelo contrário, pioraram.
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Intrigados, os médicos fizeram uma bateria de exames na cabeça de Whitford, buscando a razão do seu cada vez mais agravado estado de saúde. Com eles, foi descoberto um tipo de câncer cerebral incurável, uma surpresa para todos os envolvidos. O paciente contou, ao tabloide The Sun, que só pôde chorar e ficar devastado com a notícia.
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Após o evento, o inglês foi submetido a uma cirurgia, que buscou remover o tumor, em dezembro do mesmo ano. Além disso, passou por diversas sessões de quimioterapia e radiologia, que mantiveram a doença em cheque, mas limitadamente. No momento, a expectativa é que viva de 12 a 18 meses. Whitford está, atualmente, com 49 anos.
Vida pós-cirurgia
Como parte do tratamento, uma porção do cérebro do britânico foi removida, o que causa alguns efeitos colaterais, como perda de memória recente e baixa energia. Whitford relata ficar com frio com muita facilidade após a operação, então requer um cobertor especial para se manter aquecido. Como a parte esquerda do cérebro esteve envolvida na condição, ele agora sofre de um zumbido no ouvido (tinnitus), um incômodo que, inclusive, atrapalha seu sono.
Com pouco tempo de vida, o paciente busca viver sua vida ao máximo, e planeja um aniversário dos sonhos com uma viagem aos Estados Unidos, onde quer fazer um tour para comemorar seus 50 anos — antecipadamente, caso não chegue à idade a tempo. Ele trabalhava como motorista de ônibus, mas a carteira de motorista foi suspensa quando a massa tumoral foi descoberta no cérebro.
Nos últimos três anos, Whitford viveu de diversos trabalhos informais em áreas diferentes, mas a severidade dos sintomas fez com que tivesse que parar de trabalhar. Agora, ele abriu um financiamento coletivo para tentar bancar suas despesas enquanto não pode se dedicar ao trabalho.
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Fonte: Canaltech