A Check Point já divulgou a mais recente versão de seu Índice Global de Ameaças, ranking mensal que lista os malwares mais perigosos e comuns durante os 30 dias anteriores. Nesta edição — relativa ao mês de dezembro de 2020 —, a praga Emotet retorna na posição de liderança, após ter decaído para a quinta colocação na listagem de novembro. Ele ocupava posições de destaque em agosto, outubro e setembro.
- Piores malwares de novembro: Phorpiex ressurge das cinzas espalhando ransomware
- Piores malwares de outubro: Emotet e Trickbot seguem na liderança
- Piores malwares de setembro: Emotet continua liderando e Valak inaugura na lista
O “retorno” dessa praga virtual, segundo os pesquisadores, está relacionada ao fato de que ele recebeu atualizações recentemente para se tornar ainda mais poderoso e entregar mais cargas maliciosas — vale lembrar que o Emotet em si é apenas um “canal” de infecção, geralmente empregado para entregar ransomwares ou spywares. Sua compilação mais recente se tornou mais difícil de detectar e evadir.
“O Emotet foi originalmente desenvolvido como trojan bancário que se infiltrava nos computadores dos usuários para roubar informações privadas e confidenciais. No entanto, ele evoluiu com o tempo e agora é visto como uma das variantes de malware mais caras e destrutivas”, explica Maya Horowitz, diretora de inteligência & pesquisa de ameaças e produtos da Check Point.
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“É fundamental que as organizações estejam cientes da ameaça que o Emotet representa e que tenham sistemas de segurança robustos em funcionamento para evitar uma violação significativa de seus dados. Eles também devem fornecer treinamento abrangente para os funcionários, para que sejam capazes de identificar os tipos de e-mails maliciosos que espalham o Emotet”, conclui a executiva.
Logo depois do Emotet, em segundo lugar, temos o Trickbot, trojan bancário altamente flexível e que também figura com frequência em posições privilegiadas deste ranking; em terceiro lugar ficou o Formbook, que coleta credenciais em formulários web e espiona tudo o que a vítima digita no teclado, enviando tais informações sensíveis para um servidor de comando e controle (C&C).
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Fonte: Canaltech