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O presidente da Assembleia-Geral da ONU, Philemon Yang, anunciou o compromisso global contra a ameaça das chamadas superbactérias.
O termo, na verdade, se refere a microrganismos que criaram resistência aos remédios que são usados para combatê-los: os antibióticos.
A declaração política sobre resistência antimicrobiana foi aprovada por consenso e prevê medidas para fortalecer a ação global contra essa ameaça.
Em entrevista à Agência ONU, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Brasil, Ethel Maciel, afirmou que o nosso país assinou o documento.
Para a organização, o uso dos antibióticos sem necessidade, pelo tempo errado ou em excesso, inclusive na pandemia da covid-19, aumentou a resistência dos microrganismos.
O vice-ministro da Súde de Moçambique, Ilesh Jani, também comentou, em entrevista à Agência ONU, sobre a gravidade da situação.
Segundo a Organização das Nações Unidas, hoje, os custos relacionados à resistência antimicrobiana são de US$ 800 bilhões por ano, incluindo despesas de saúde e perda de produtividade.
Para enfrentar o problema, a declaração propõe medidas como fortalecer programas de controle de infecções e campanhas educativas sobre o uso correto de antibióticos.
E ainda, reduzir a necessidade desses remédios por meio do incentivo à vacinação.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanon, elogiou a declaração. Mas ressaltou a urgência de mais ações e financiamento para o plano global de enfrentamento da resistência antimicrobiana previsto para 2026.
liliane.farias , .
Fonte: Agencia brasil EBC..
Fri, 27 Sep 2024 22:36:50 +0000