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O Ministério dos Direitos Humanos publicou, em outubro, 190 portarias de anistia que estavam represadas.
Os atos oficializam pedidos de desculpas oficiais do Estado a pessoas perseguidas politicamente durante a ditadura militar, reparações econômicas, além de processos indeferidos pela Comissão de Anistia.
A ministra Macaé Evaristo, que assumiu os Direitos Humanos em 27 de setembro, afirmou que a política de anistia vai continuar avançando. Mais de 3,5 mil processos ainda estão em andamento no Ministério.
A presidente da Comissão de Anistia, Eneá de Stutz e Almeida, diz que o órgão definiu a meta de julgar, em 2024, os recursos dos processos entre 2001 e 2010.
As portarias publicadas neste mês são referentes aos casos já julgados neste ano e mostram o compromisso da ministra Macaé Evaristo.
“Nós estamos muito otimistas de que agora, com a ministra Macaé, nós vamos conseguir honrar esse compromisso de julgar os recursos cujo protocolos iniciais foram até o ano de 2010, até novembro. Então, essa publicação, dessas portarias, é parte desse compromisso dela conosco e com todos os anistiados”.
Na próxima semana, a expectativa é julgar mais 400 casos. Já os recursos entre 2011 e 2021 devem ser analisados em 2025.
A Comissão foi recomposta em 2023. No governo passado, o órgão foi descaracterizado, o que resultou na rejeição de 95% dos pedidos analisados entre 2019 e 2022.
A Comissão de Anistia tem a missão de conceder anistia política a perseguidos pelo Estado brasileiro entre 1946 até 1988.
francislene.paula , .
Fonte: Agencia brasil EBC..
Mon, 14 Oct 2024 22:30:17 +0000