Um dos maiores sonhos do brasileiro é ter a casa própria, correto? No entanto, nós sabemos o quanto é demorado e burocrático esse processo, podendo acumular dívidas. É aí que os recursos para financiar imóveis por meio da poupança entram em cena.
Em um cenário competitivo, as instituições financeiras disponibilizam esse crédito imobiliário para todos os perfis de cliente. O que é extremamente benéfico, pois comparação entre propostas são realizadas para utilizar o financiamento imobiliário como forma de pagamento.
Quer entender porque os recursos da poupança estão alavancando o financiamento imobiliário? Basta continuar a leitura!
Como funciona o financiamento imobiliário?
Antes de entendermos como a poupança pode ajudar o financiamento imobiliário, qual tal entender como ocorre esse tipo de crédito?
Oferecido por instituições financeiras — sejam elas públicas ou privadas —, o financiamento imobiliário pode ser definido como uma linha de crédito a longo prazo com o intuito final de adquirir um imóvel. Essas edificações podem ser apartamentos ou casas, com ou sem uso por proprietários anteriores.
Para solicitar um financiamento, é necessário ter mais de 18 anos, não ter alguma restrição de crédito e comprovar que possui capacidade de pagar o acordo.
O cliente pode escolher por dois tipos de financiamento: o pré-fixado e o pós-fixado. Explicando rapidamente, no juros pré-fixado as taxas são previamente definidas no contrato, dando ao cliente total controle sobre o pagamento das parcelas.
Já no juros pós-fixado as taxas vão variando de acordo com a inflação do país, ou seja, o cliente não sabe quanto pagará nas parcelas, pois o valor pode sofrer alterações mensais.
A decisão de escolher entre um outro parte do próprio perfil do cliente, que leva em consideração sua situação econômica. É imprescindível analisar todas as taxas e a inflação atual para saber qual vale a pena.
Qual a atual situação brasileira?
O financiamento imobiliário com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) apresenta níveis crescentes e surpreendentes.
Em agosto deste ano, por exemplo, o crédito imobiliário atingiu R$ 6,71 bilhões, representando um aumento de 18,4% em relação ao mesmo período no ano passado. Esses dados foram fornecidos pela Associação das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
Com esse resultado, mais de 26,4 mil imóveis foram financiados. Números impressionantes, não é mesmo?
De agosto do ano passado até agosto deste ano, os empréstimos somaram R$ 68,6 bilhões destinados a aquisição e construção de imóveis com recursos da poupança. Isso representa um aumento de 37,8% de agosto de 2017 a agosto de 2018.
Como financiar um imóvel?
1 – Atender aos requisitos
Como citado anteriormente, é necessário que o cliente disposto a financiar um imóvel com recursos da poupança tenha mais de 18, não ter o nome sujo no crédito e comprovar que tem condições de pagar as parcelas.
2 – Realizar a simulação do crédito
Com essa simulação, o cliente será capaz de analisar se as taxas e as parcelas valerão a pena a longo prazo. Além disso, saberá qual juros escolher: o pré-fixado ou pós-fixado.
3 – Protocolar o cadastramento
Esse procedimento é realizado diretamente no banco, sendo preciso apenas documentos pessoais, como RG, CPF, comprovante civil e de renda.
4 – Análise de crédito
Essa análise é feita pelo banco que realizará o financiamento. Essa fase é importante, pois a instituição financeira terá um parecer sobre a situação financeira do cliente, se ele será capaz de pagar as parcelas ou não.
5 – Avaliação do imóvel
Nessa fase o banco analisará o imóvel a ser financiado, levando em consideração o valor incluindo no contrato pelo cliente. Esse laudo é finalizado em, aproximadamente, 15 dias.
6 – Finalizar o contrato
Quando todas as etapas anteriores foram terminadas com êxito, é necessário assinar o contrato. Essa formalização é realizada por meio do Cartório de Registro de Imóvel. Logo após, o cliente precisará pagar um preço correspondente na tabela, que varia de estado para estado.
7 – Quitar todas as parcelas
Com total responsabilidade do cliente, é preciso que todas as parcelas sejam pagas mensalmente. Esse valor pode ser quitado por dinheiro vivo ou pelo saldo do FGTS. Como é um investimento a longo prazo, as parcelas podem durar mais de 30 anos.
8 – Formalizar o termo de quitação
A última parte do financiamento é indispensável para comprovar que o contrato foi concluído e que o imóvel não possui mais pendências financeiras com a instituição financeira, a responsável pelo financiamento. Esse documento também pode ser firmado pelo Cartório de Registro de Imóvel.