Finanças Pessoais

7 perguntas frequentes para quem quer refinanciar um imóvel ou veículo

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Ainda pouco explorado no Brasil, o refinanciamento de bens, sejam imóveis ou veículos, é uma alternativa confiável para quem quer pagar dívidas ou investir nos negócios. Esse caminho tem benefícios como reduzir parcela do empréstimo e é uma boa opção para conseguir uma linha de crédito rapidamente.

O refinanciamento é uma linha de crédito oferecida ao cliente, em que um bem é exigido como garantia do pagamento da dívida- pode ser um imóvel ou um automóvel. No caso dos imóveis, ele pode ser tanto comercial quanto residencial, situado em um território urbano, mas não pode ser rural.

Desta forma, o banco passar a ser o detentor do bem, até que o refinanciamento seja quitado pela pessoa. O dinheiro emprestado é de uso livre, sem que sejam necessárias explicações do seu uso para o banco. Porém, caso a dívida não seja quitada, a pessoa corre o risco de perder o bem.

Dúvidas frequentes

Assim como outras transações desta escala, o refinanciamento causa algumas dúvidas nos interessados. Veja abaixo algumas das mais comuns.

Quem pode fazer?

Os interessados em fazer o refinanciamento devem atender algumas exigências. Primeiro, é preciso que o bem esteja totalmente quitado e em seu nome. Não pode haver restrições ao CPF em serviços como o SPC e a pessoa deve comprovar que com a renda dela ela vai conseguir arcar com as parcelas estipuladas pelo banco.

Esses aspectos serão avaliados pelo financiador antes do empréstimo ser autorizado. Pode acontecer algumas situações em que a transação é autorizada mesmo com a pessoa tendo alguma restrição ao nome, já que o bem é uma garantia muito segura para o banco.

Qual a documentação necessária?

No momento de realizar o refinanciamento, o solicitante deve estar munido de alguns documentos pessoais e referentes ao bem. É preciso levar RG e CPF, comprovante de estado civil, comprovante de residência, matrícula do imóvel e comprovante de renda. Pessoas casadas também devem levar os documentos e a assinatura do cônjuge.

Como comprovar a renda?

Nessas situações, não é possível utilizar a conta poupança como forma de comprovação de renda. A pessoa deve comprovar sua renda mensal para que o banco avalie a possibilidade do empréstimo e isso pode ser feito através da demonstração dos holerites ou da conta salário, por exemplo.

No caso de empresários, o banco exige alguns documentos para esta avaliação. Imposto de renda e extratos da conta corrente, tanto da pessoa física quanto jurídica, além do faturamento da empresa são alguns deles.

Quais as vantagens?

O refinanciamento apresenta vantagens como permitir o empréstimo de valores maiores e juros mais baixos que o empréstimo pessoal. Além da citada redução do valor da parcela do empréstimo, também é possível ter mais tempo para pagar, já que o banco tem uma garantia maior do pagamento.

Pode refinanciar bens não quitados?

Em alguns bancos, é possível conseguir o empréstimo mesmo sem ter o bem totalmente quitado. Para isso, é preciso que a maioria das parcelas do imóvel ou do veículo já estejam pagas, pois o novo financiamento não é capaz de cobrir 100% do valor do bem.

Quais os riscos?

Antes de fazer um refinanciamento, a pessoa precisa estar ciente dos riscos de não conseguir pagar as parcelas: se o empréstimo não for quitado, o banco pode tomar o bem e levá-lo a leilão.

Portanto, a pessoa que procura essa modalidade, se perceber dificuldades no cumprimento do acordo, deve buscar imediatamente o banco e discutir possibilidades para diminuir os juros ou aumentar o prazo para pagamento.

Quando vale a pena?

Como esse tipo de empréstimo envolve juros mais baixo e valores concedidos maiores, ele é vantajoso e útil em algumas situações. Uma das situações que pode ser vantagem é para o quitamento de dívidas mais caras. A pessoa consegue se livrar delas, trocando um valor mais caro e juros maiores por condições melhores de pagamento, com mais tempo para pagar.

Ele também é útil para quando é necessário uma reforma ou ampliação do imóvel. Existem reformas, por exemplo, que são emergenciais, e um empréstimo deste tipo consegue cobrir todos os gastos inesperados. Sem contar que, após as mudanças e o pagamento do empréstimo, o imóvel acaba ficando mais valorizado.

Para os que desejam investir em um negócio próprio, o refinanciamento também surge como uma boa alternativa. Ele concede à pessoa um capital de giro que pode ser aplicado no negócio, expandindo-o e tornando possível que a empresa tenha chance de conseguir lucros mais robustos.