Aconteceu em setembro um dos principais eventos de empreendedorismo digital e inovação da América Latina: o FIRE Festival. Organizado pela Hotmart, o festival foi cenário para vários insights e tendências para o mercado de tecnologia e marketing digital.
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Confira as cinco tendências mais comentadas no evento que devem estar em alta a partir de 2023, a seguir;
5 tendências do marketing digital e tecnologia para 2023
1) A consolidação da Creator Economy
A Creator Economy, ou Economia Criativa, se baseia na profissionalização e monetização de criadores de conteúdo e é uma das principais apostas para o mercado de marketing digital. Segundo uma pesquisa da First Choice de 2021, 75% das crianças do Reino Unido afirmaram que querem trabalhar com produção de vídeo online.
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Atualmente, existem mais 50 milhões de criadores de conteúdo do mundo, no entanto, somente 2 milhões atuam profissionalmente. Para atuar na área, é preciso investir no planejamento estratégico, diversificação de públicos e receitas, controle de cursos e mensuração do desempenho para ter resultados significativos.
Para Bia Granja, fundadora e CCO da YOUPIX, apesar do estereótipo de influenciador de “recebidos”, mimos e foto nas Maldivas, é preciso resgatar a ideia de que para ser um influenciador, você de fato tem que influenciar alguém e de forma responsável.
“Acho que a gente está na terceira era deste mercado, em um momento muito bacana de ter um nome e um sistema que sustenta a Creator Economy”, comenta Granja.
2) O novo momento do marketing de influência
Ferramenta já consolidada entre marcas e suas comunidades, o movimento do marketing de influência foi iniciado em 2018, liderado, principalmente, por influenciadoras de moda e beleza que lançaram produtos com marcas próprias.
O fato dos criadores não precisarem necessariamente das marcas tradicionais para lançar produtos inaugurou transformação no mercado, visto que a receita da publicidade é importante, mas ocupa apenas uma fatia do potencial desta modalidade.
A proposta demonstra que marcas e os influenciadores podem andar juntos, desde que haja cocriação de ambos lados, prezando pela construção de relações a longo prazo.
“Todo mundo quer cocriar, mas nem todos estão dispostos a ouvir e a se doar. A marca precisa aprender a ouvir e o influenciador precisa aprender a se doar nessa dinâmica também”, destacou Flávio Santos, CEO da MField.
3) A influência como uma soft skill
O termo “soft skill” compreende as competências comportamentais de um profissional. Durante o evento, foi discutido que a influência como uma soft skill nada mais é do que um investimento na formação de lideranças dentro e fora da empresa.
“Como está tratando as pessoas que trabalham com você? Comece o exemplo por você”, indagou Rachel Maia, empresária e conselheira do Grupo de Mulheres Brasil, Banco do Brasil, Vale e CVC Corp., em seu painel.
O objetivo é incentivar o colaborador e a marca a entenderem o poder e a responsabilidade de sua influência, como um negócio que, além de valorizar a sua formação, ajuda a empresa no aumento da visibilidade, na captação de clientes e na atração de talentos.
4) O novo comportamento do consumidor e o Marketing 5.0
A aceleração da transformação digital, devido principalmente a pandemia de covid-19, exigiu um ambiente digital que resolva a vida dos consumidores de forma rápida e eficiente. O Marketing 5.0 se propõe a resolver esta questão, ao entregar valor durante toda a jornada do cliente com informação, gestão de dados e humanização. O método consiste na combinação entre tecnologia e o fator humano para atrair, conquistar e ganhar a lealdade dos clientes.
5) Novas tecnologias: Web 3.0, NFTs e metaverso
Dentre as novas tecnologias que estão chegando ao mercado, as principais citadas durante o evento dizem respeito a Web 3.0. A nova fase da internet trata-se não só da criação, mas de deter o conteúdo.
Segundo a Hotmart, a Web 3.0 se baseia em três pilares: descentralização com ambientes mais democráticos e abertos; maior privacidade dos dados dos usuários; e recursos personalizados através da inteligência artificial e machine learning.
E junto com a nova geração da rede, surgem outras tecnologias, como as NFTs (tokens não fungíveis) e o metaverso, que oferecem muitas oportunidades para as empresas desenvolverem projetos inéditos.
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Fonte: Canaltech