O Flamengo empatou com o Fortaleza, na Arena Castelão, na noite do último sábado (26), pela 27ª e última rodada do ano do Campeonato Brasileiro de 2020. Com isso, o Rubro-Negro fechou o ano com um balanço mais negativo do que positivo, cobranças, pressão e sobretudo muitas lembranças de Jorge Jesus. E a inquieta pergunta que fica é: até quando o Mister vai fazer ‘sombra’ no Mais Querido?
Em 2020, o Flamengo participou de seis competições: ganhou três – Carioca, Recopa Sul-Americana e Supercopa do Brasil –, foi eliminado precocemente em duas – Copa do Brasil e Conmebol Libertadores – e briga por outra – Brasileirão. Ou seja, mesmo muito aquém das projeções, o clube ainda pode encerrar a temporada com quatro dos seis troféus que disputou. E isso não nada é ruim.
De fato, todos os três títulos conquistados pelo time no calendário 2020 até o momento foram sob comando de Jorge Jesus, mas isso não é motivo para se criticar tudo o que acontece ‘pós-Mister’ no Ninho do Urubu. A Nação precisa entender que o português foi embora por opção própria e que não é fácil iniciar um trabalho com a temporada em andamento. Não foi para Domènec Torrent. Não está sendo para Rogério Ceni. E não seria fácil para nenhum outro técnico.
No final de semana, após o resultado negativo no Ceará, parte dos flamenguistas voltou a lembrar de Jorge Jesus e a “pedir a cabeça” do Rogério Ceni. Loucura. O ex-goleiro não tem nem dois meses no Rio de Janeiro e já há quem peça sua demissão. Não se faz futebol assim, ou melhor, não deveria se fazer futebol assim – tudo na vida, incluindo no esporte, precisa de tempo. E menos de 50 dias não são suficientes…
Em si, já passou da hora da Nação Rubro-Negra deixar Jorge Jesus no passado e olhar para a frente: Rogério Ceni. O Mister é treinador do Benfica, mesmo que não se saiba até quando, e o Flamengo precisa seguir em frente. 2021 é logo ali.
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Fonte: 90min