Alisson; Alexander-Arnold; Virgil van Dijk e Sergio Ramos; Alphonso Davies, Kimmich, De Bruyne e Thiago Alcântara; Lionel Messi, Lewandowski e Cristiano Ronaldo. Esta é a seleção do ano da Fifa, escolhida pela Fifpro (organização internacional de atletas). A pergunta que não quer calar é: onde está Neymar?
Eu sou um crítico contumaz do camisa 10 do Paris Saint-Germain e da seleção brasileira por conta de seus comportamentos, por vezes nada profissionais, e pela forma com que ele e seu estafe conduzem sua carreira. No entanto, se o time francês chegou à final da última Champions League (seu principal resultado na história do torneio) e ganhou com sobras o Campeonato Francês, muito foi conta do brasileiro. Ele jogou demais e somente uma aberração poderia deixá-lo de fora deste seleto time de estrelas. Pois esta aberração aconteceu.
Não vou aqui contestar a presença de Lewandowski, que foi o cara da temporada e conduziu o Bayern de Munique, de forma brilhante, ao título europeu. Por isso, não veria problema algum em deixar de fora Messi ou Cristiano Ronaldo para encaixar alguém que produziu mais e deu mais resultado para sua equipe. Se CR7 ganhou o Italiano com a Juventus, que se tirasse Messi. Se Messi foi o sopro de qualidade de um Barcelona que ficou a ver navios, que se tirasse o português. Agora, Neymar teria que figurar entre os 11. Ou será, se utilizando de uma fina ironia do próprio astro, que ele deve partir para o basquete?
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Fonte: 90min
