Pensar em um jogo de quartas de final de Libertadores sem público é, no mínimo, estranho. Sendo um clássico brasileiro então, que certamente teria casa cheia, é mais estranho ainda.
Pois é…vivi a experiência de estar em uma Arena vazia, nesta quarta-feira, para acompanhar o 1 a 1 entre Grêmio e Santos. Ok, faz parte. É a realidade que se impõe em um continente que ainda se vê longe de espantar o fantasma do coronavírus e retomar sua normalidade. E, aqui, quero elogiar a estrutura montada pela Conmebol para dar a chance de a bola rolar, ao menos, sob os olhares de alguns (poucos) jornalistas, como eu.
Desde a efetivação do credenciamento, quando os profissionais receberam um questionário a ser respondido e assinado a respeito de suas condições de saúde, tudo transcorreu com muita tranquilidade. Claro, existem algumas regras às quais foi preciso de adaptar, como chegar ao estádio no máximo três horas de a bola rolar. Mas, no mais, não há do que se queixar. Nas cabines, com álcool gel para tudo quanto é lado, existe a liberdade de se posicionar para uma melhor visualização do gramado e dar seguimento ao trabalho sem qualquer tipo de aglomeração.
Mas, repito, é estranho. Olhar para as arquibancadas cheias de bandeiras, trapos e barras, mas não ter ninguém para gritar e apoiar os times em campo, a sensação que dá é de tristeza, mesmo tendo a oportunidade (que muitos não tiveram) de estar exercendo, in loco, a minha profissão. Lá em 2007, quando o Tricolor e o Peixe, decidiram uma vaga à final da mesma Libertadores, lá estava eu, em uma noite fria de inverno, entre aqueles que lotaram o Olímpico. A presença se repetiu em 2010, quando os mesmos times fizeram um dos duelos mais emocionantes da história da Copa do Brasil. Fica, independentemente da oportunidade, o vazio.
Para mais notícias do Grêmio, clique aqui.
Para mais notícias do Santos, clique aqui.
Quer saber como se prevenir do coronavírus? #FiqueEmCasa e clique aqui.
Fonte: 90min