O meio-campista Keisuke Honda vai começar a partida entre Botafogo e São Paulo, no Morumbi, na noite desta quarta-feira (9), pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro – jogo atrasado –, no banco de reservas. Isto porque, segundo informações do GE, o japonês perdeu espaço na equipe e, por isso, vai ser barrado.
Contratado no começo da temporada, Honda chegou para ser a grande estrela do Glorioso no ano, mas isso não aconteceu. Além disso, também há desgaste interno e externo com atleta.
Internamente, há muita cobrança para que o japonês se coloque como uma referência em campo assim como aparece em muitos momentos fora dos gramados. Inclusive, em General Severiano, não há mais uma visão de que ele é um líder ativo – o que imaginava-se que fosse ser, sobretudo pela sua longa carreira internacional.
Vale destacar que Honda é muito querido pelos seus companheiros e que não há problemas de relacionamento, mas que todos esperavam uma maior liderança e mais protagonismo no experiente meio-campista.
Por outro lado, com os dirigentes, o clima já foi melhor. Algumas declarações do meia não foram bem vistas internamente. Recentemente, após a demissão de Ramón Díaz, ele falou que estava começando a pensar em sair do clube e isso não soou muito bem nos ouvidos dos dirigentes da equipe.
O caso foi resolvido com conversas, mas a ferida segue aberta. À época, Honda conversou com os demais jogadores, comissão técnica e até com o gerente de futebol Túlio Lustosa para contornar a situação. Em seguida, ele fortaleceu suas críticas nas redes sociais – o que deixou o vestiário ainda mais pesado.
Depois, após a derrota para o Flamengo, no último final de semana, pelo Brasileirão, ele tentou se reaproximar da torcida e do clube. “Eu não tenho palavras porque sei como se sentem… Mas eu não vou sair e vou fazer um esforço para mudar essa situação com meus companheiros de time”, declarou, em seu perfil no Twitter.
Números
Honda disputou 25 das 43 partidas do Botafogo em 2020 e marcou três gols, sendo dois no Campeonato Brasileiro. Os números são tímidos e, na prática, não impactam no funcionamento da equipe, que, com ou sem ele, tem um aproveitamento de cerca de 40% na temporada.
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Fonte: 90min