O Linux também sofrerá mudanças linguísticas para adaptar termos e nomenclaturas em prol da luta contra o racismo. Segundo Linus Torvalds, criador do kernel do Linux e um dos seus principais engenheiros, haverão substituições em nomes como “white list” (lista branca), “blacklist” (lista negra), “master” (mestre) e “slave” (escravo). Mesmo que ainda não haja as novas terminologias, algumas já são estudadas.
Segundo Torvalds, as substituições sugeridas para “master” e “slave” são primário e secundário, controlador e dispositivo, solicitante e respondedor e principal e réplica. As alternativas para lista negra e lista branca são denylist e allowlist (lista de recusados e permitidos) e lista de bloqueio e desbloqueio com senha.
Por mais que isso possa parecer confuso, a comunidade do Linux já demandava essas mudanças muito antes dos ocorridos com George Floyd, morto por policiais em Minneapolis no mês de maio. Mas, após o início das manifestações do Black Lives Matter pelo mundo, a comunidade de desenvolvedores acelerou esse processo e deve, finalmente, fazer as modificações.
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I refuse to use “whitelist”/“blacklist” or “master”/“slave” terminology for computers. Join me. Words matter.
— Leah Culver 🍰 (@leahculver) June 6, 2020
Outros exemplos como esse já podem ser vistos na comunidade. O mais emblemático foi o do GitHub, que também possui terminologias que podem ser encaradas como raciais. Twitter, Chrome, Android, Curl, Go e Microsoft também já avisaram que seguirão a mesma linha.
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Fonte: Canaltech