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Impactos do coronavírus: os efeitos positivos e negativos em várias áreas

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Os impactos do coronavírus são bastante significativos nas mais diversas áreas. O novo normal traz efeitos ao trabalho, ao meio ambiente e até ao turismo.

Ainda em 2019, os impactos do coronavírus começaram a aparecer. No começo, estavam restritos à China. Logo, passaram para outros países asiáticos e afetaram a Europa em sequência. No Brasil, o primeiro caso apareceu no dia 26 de fevereiro. Desde então, são mais de 1,5 milhão de infectados e 62 mil mortes, segundo dados de 7 de julho de 2020.

É claro que, com essa abrangência, diferentes setores da economia sofreram os efeitos negativos. Entender quais são elas é uma forma de fazer a escolha certa nesse período e para enfrentar o chamado novo normal.

Então, que tal compreender melhor o cenário atual? Confira os impactos do coronavírus nos diferentes setores da economia.

Quais escolhas poderiam ter sido feitas para reduzir os impactos do coronavírus?

Diante do novo coronavírus, os países precisaram adotar medidas de prevenção. Por ter características próprias, a ciência ainda está descobrindo quais são as ações mais adequadas.

Apesar disso, os países que se tornaram centro da epidemia — como Itália, Espanha e Estados Unidos — tiveram como particularidades:

  • a lentidão nas respostas; 
  • a falta de testagem em massa;
  • as dificuldades na coordenação dos estados.

Por outro lado, os que tiveram melhores resultados adotaram medidas que priorizaram a segurança do paciente e algumas das opções a seguir:

Lockdown

Determina que apenas os serviços essenciais estarão em funcionamento e que as pessoas só podem sair de casa para comprar comida e remédios. Foi a medida adotada por diferentes países, como a França.

O objetivo foi evitar o colapso do sistema de saúde como um dos impactos do coronavírus. Apesar da segurança, traz a dificuldade de ser impossível saber quando será possível sair do lockdown. O maior período de isolamento também gera doenças incapacitantes, como depressão e alcoolismo.

Isolamento espontâneo

A economia continua funcionando, mas a população evita sair de casa. A ideia é preservar o sistema de saúde. Ainda assim, o contágio e o total de mortes tendem a ser maiores. Com isso, se durar muito tempo para aparecer uma vacina, os impactos do coronavírus também são significativos.

Em qualquer um dos casos, os problemas surgirão e vão além da economia. Mais do que diversos voos cancelados e o trabalho em home office, é preciso considerar que todo o mundo sofre com essa pandemia.

Para ter uma ideia, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) prevê uma recessão no Produto Interno Bruto (PIB) mundial de 6% ou mais em 2020. Para o Brasil, a queda deve chegar a 7,4%. Ainda existem outros efeitos negativos.

Quais são os impactos do coronavírus no Brasil?

Toda a vida e a economia mundial foram afetados por essa pandemia. Entenda quais foram os problemas causados nas principais esferas.

Viagens

Com o coronavírus, os países fecharam suas fronteiras e o vaivém de pessoas foi desaconselhado. Como resultado, pontos turísticos ficaram fechados e reabrem aos poucos. No mundo todo, as perdas no turismo global ultrapassaram 1,2 trilhão de dólares.

Até o final de 2020, esse número pode chegar a 3,3 trilhões de dólares. Como consequência, há aumento do desemprego, especialmente nos países em desenvolvimento.

No Brasil, as perdas no turismo já alcançaram R$ 87,79 bilhões. O total de demissões estimada no setor até final de junho de 2020 era de 727,8 mil. Mais da metade do prejuízo ocorreu nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Em apenas 1 mês de pandemia — até março de 2020 —, o total de viagens canceladas chegava a 85% no Brasil. Nos voos domésticos, a queda foi de aproximadamente 30%. Nos internacionais, 50%.

Em junho, as companhias aéreas começaram a retomar os voos. No entanto, são necessários mais cuidados. A tripulação e os passageiros precisam usar máscaras e a alimentação durante o voo está proibida, pelo menos para aqueles com baixa duração.

Adaptações do novo normal

A necessidade de ficar em casa e sair só se for obrigatório requer uma adaptação da rotina. É o “novo normal”, como está sendo chamado. Isso inclui, principalmente, o home office e o delivery.

Em março de 2020, 43% das empresas já adotavam o trabalho em casa. Foi necessário adaptar as reuniões, criar métodos de atuação em equipe e focar a produtividade. Após dois meses, 80% dos gestores aprovaram a nova metodologia.

A pesquisa que chegou a essa conclusão indicou que essa mudança já aconteceria em algum momento. No entanto, deveria demorar entre 5 e 10 anos. Com a pandemia, o processo foi acelerado e deve permanecer como um dos principais impactos do coronavírus.

Uma das dificuldades para os colaboradores foi conciliar a vida pessoal e profissional. Tanto é que 73% dos profissionais destacaram que não querem trabalhar em casa após a pandemia, especialmente aqueles que ingressaram no mercado de trabalho há pouco tempo.

Por sua vez, outro levantamento realizado indicou que 86% querem continuar no home office. Desse total, 49% chegaram a um equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Ainda assim, 52% admitem trabalhar mais.

Em relação ao delivery, o crescimento chegou a 59% com o isolamento social. Os principais itens adquiridos são os de alimentação e saúde, com alta de 15%. Ainda houve uma alta de 9% no ticket médio. Isso significa que o consumidor está gastando mais a cada compra.

Isso mostra que há oportunidades para os empreendedores que desejam investir nessa nova modalidade. Ao mesmo tempo, os consumidores percebem a facilidade de receber os itens diretamente em casa, em vez de apenas comprar refeições prontas.

Impactos ambientais

O meio ambiente também é impactado pelo coronavírus. Uma das primeiras consequências foi a redução na emissão de carbono. Na China, o total de gases de efeito estufa diminuiu de maneira significativa e o mesmo movimento foi observado em outros países, conforme o isolamento social foi implementado.

Para ter uma ideia, somente em Madri, na Espanha, teve uma diminuição de 75% no dióxido de nitrogênio e de 10% no Norte da Itália. Na China, a redução das emissões de carbono chegou a 25%.

Por outro lado, também houve impactos negativos, especialmente no que se refere ao lixo. Nos Estados Unidos, por exemplo, as sacolas reutilizáveis foram proibidas em vários estados. Na Itália, houve um crescimento de 111% no consumo de pacotes de laranjas. Na China, o lixo hospitalar quadruplicou e chegou a 200 toneladas por dia.

Ainda houve aumento por procura de banda larga e consumo de energia elétrica. Nos Estados Unidos, o crescimento foi de 40% no primeiro caso. Já em Frankfurt, na Alemanha, chegou-se a um novo recorde mundial de taxa de transferência de dados: 9,1 terabits por segundo.

Como fica claro, existem pontos positivos e negativos nos impactos do coronavírus. O fato é que praticamente todas as áreas foram afetadas — e, provavelmente, o seu trabalho também. Agora é o momento de se adequar a esse “novo normal”.

 

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Social post:

  1. Você já pensou nos impactos do coronavírus? Entenda como a pandemia traz efeitos positivos e negativos para a economia, o trabalho e o meio ambiente.
  2. Os impactos do coronavírus vão muito além das mudanças na rotina. Saiba mais sobre as consequência da pandemia.
  3. As empresas sofrem muitos impactos do coronavírus, mas as mudanças também afetam outras áreas, como o meio ambiente. Quer saber mais? Leia no post.