A Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no campus de Araraquara passou a fazer parte do projeto de uma rede genômica chamado “Abordagem genômica para investigar variações genéticas do novo coronavírus (SARS-Cov-2) e no hospedeiro humano”, cujo objetivo é investigar fatores e características associados à evolução clínica da COVID-19 e entender se existe um fator genético que torne o indivíduo predisposto a apresentar um quadro grave da doença.
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O projeto é do Instituto de Pesquisa para o Câncer (IPEC), e conta a colaboração de pesquisadores de mais de doze instituições de pesquisa do Paraná e de São Paulo. Segundo informações do Governo de São Paulo, a ideia é descobrir se existe um fator genético que torna uma pessoa mais ou menos propensa a desenvolver quadros de maior gravidade da doença. Além disso, as abordagens do projeto também podem auxiliar na busca de alvos terapêuticos.
Pacientes que contraíram o novo coronavírus, divididos em três grupos (um com quadro clínico grave e mantidos em Unidades de Tratamento Intensivo com ventilação pulmonar; outro com quadro clínico moderado, internados na enfermaria, que foram curados sem a necessidade de transferência para a UTI; e o último com quadro clínico leve ou assintomáticos em isolamento social) compõem o estudo em questão. As pesquisas também são voltadas para síndrome respiratória aguda grave com evolução clínica atípica.
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No município de Araraquara serão coletadas amostras de dez pacientes assintomáticos ou com sintomas leves, dez pacientes com síndrome respiratória leve que necessita de internação em enfermaria e dez pacientes com síndrome respiratória grave com necessidade de UTI e respiração por ventilação mecânica. Sendo assim, de cada grupo, serão colhidos o swab nasal para determinação de carga viral por RT-PCR e coleta de sangue (5ml de sangue heparinizado), para extração de DNA e sequenciamento. As coletas estão previstas para agosto.
O projeto será desenvolvido pela Rede Genômica IPEC/Guarapuava, com pesquisadores de doze instituições de pesquisa paranaenses e quatro instituições paulistas. Vale ressaltar que o projeto também agrega parcerias com professores da USP Ribeirão Preto, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP e com a universidade norte-americana de Illinois.
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Fonte: Canaltech