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Adeus de Willian após grande ano gera debate, mas Chelsea acerta ao olhar longo prazo

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Mesmo sem poder fazer contratações e com uma ‘cara nova’ em sua área técnica, o Chelsea não quis saber de ser coadjuvante e caminha para encerrar uma temporada pra lá de satisfatória, com vaga garantida para a próxima edição da Champions League. Somente uma catástrofe tira o clube londrino do grupo dos quatro primeiros da Premier League, feito bastante significativo para uma equipe em nítida transição e recheada de garotos.

 

Alguns veteranos também foram essenciais para o bom desempenho dos Blues em 2019/20, em especial Willian, que emplaca números espetaculares nesta que deve ser sua última temporada como jogador do clube: após sete anos e meio vestindo a camisa do Chelsea, seu contrato se encerra ao final de agosto e não aparenta que será renovado pela diretoria. A pergunta que muitos torcedores levantam é se faz sentido ‘romper’ com o atacante brasileiro justamente após uma de suas melhores temporadas individuais pela equipe.

 

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Chelsea FC v Liverpool FC – FA Cup Fifth Round

Relacionado em 45 jogos na temporada, Willian esteve em campo em 43 ocasiões, anotando onze gols e dando nove assistências totais. É o principal garçom e o segundo maior artilheiro do time na temporada, atrás somente de Tammy Abraham em participações diretas para gols do Chelsea. Nos números, portanto, o brasileiro justificaria uma eventual renovação contratual: está em forma, bem fisicamente, vivendo um momento inspirado e 100% adaptado ao Stamford Bridge e ao futebol inglês. Mas o fato é que o Chelsea quer privilegiar o longo prazo, consolidando o quanto antes uma escalação jovem e promissora, para que ela crie entrosamento e atinja sua maturidade coletiva em dois ou três anos, idealmente falando.

 

Manter Willian significaria, necessariamente, atrasar o processo de assimilação/incorporação de garotos talentosos como Callum Hudson-Odoi ou Billy Gilmour ao time titular azul. Não podemos esquecer os já ‘lançados’ Mason Mount, Tammy Abraham e Christian Pulisic, todos com 21 anos ou menos. Ainda há os recém-contratados Hakim Ziyech e Timo Werner, que certamente chegam ao clube para assumir vaga no XI inicial. O futuro do Chelsea é surrealmente promissor e empolga muito, principalmente pelo fato de Frank Lampard estar se mostrando um verdadeiro especialista no trabalho de lapidação de joias. A juventude pede passagem no lado azul de Londres, e em prol de seu protagonismo, faz sentido partir caminhos com um dos jogadores mais profissionais que pisaram em Stamford Bridge nos últimos sete anos.

 

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Arsenal FC v Chelsea FC – Premier League

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Fonte: 90min