Não é segredo que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) está sendo investigado, literalmente, 24h por dia, na maioria dos países do mundo. Afinal, a COVID-19 já é considerada uma das mais graves pandemias a atingir a humanidade nos últimos anos. Nesse estado, pesquisadores, cientistas e médicos testam medicamentos, vacinas e procuram compreender melhor esse vírus, que já infectou mais 5,9 milhões de pessoas, segundo a plataforma Worldometers. Graças a todo esse empenho, temos três boas notícias sobre esse patógeno.
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Acompanhando as últimas análises, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos atualiza, rotineiramente, suas recomendações e informações da COVID-19. Recentemente, a agência governamental norte-americana alterou suas diretrizes sobre como o coronavírus se espalha.
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Compras mais seguras
Dessa maneira, o site do CDC enfatiza que esse vírus se espalha, mais facilmente, através do contato próximo com pessoas infectadas (sintomáticas ou não). Além disso, acrescenta que é muito menos provável que um usuário seja infectado apenas tocando em uma superfície ou objeto que contenha o vírus e, em seguida, toque o rosto.
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Experiências anteriores evidenciaram que, em condições ideais de laboratório, esse coronavírus poderia sobreviver por até 24 horas em superfícies como o papelão e por até três dias em plástico e metal, por exemplo. No entanto, como alertou o Washington Post, o SARS-CoV-2 costuma morrer poucas horas após ser expelido, no mundo real. Em outras palavras, é muito mais perigoso contrair o vírus de uma pessoa infectada, que está no seu espaço pessoal, do que de uma encomenda entregue.
“Pode ser possível que uma pessoa possa adquirir a COVID-19 tocando em uma superfície ou objeto com o vírus e, em seguida, tocando sua própria boca, nariz ou possivelmente seus olhos. Não se acredita que essa seja a principal maneira de o vírus se espalhar, mas ainda estamos aprendendo mais sobre como esse vírus se espalha”, afirma o CDC, de forma cautelar.
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Animais de estimação
Uma grande preocupação das pessoas que convivem com animais de estimação era o risco dos pets se contaminarem e, eventualmente, transmitirem a COVID-19. Segundo o CDC, é improvável que um humano contraia esse vírus através do contato com animais infectados, como cães e gatos domésticos.
Mesmo que as descobertas sobre o coronavírus estejam evoluindo rapidamente, essas novas diretrizes estão alinhadas com o que os epidemiologistas observaram: o coronavírus é propagado, principalmente, através de gotículas em aerossol e, por isso, o maior risco é o contato com indivíduos contaminados. “Atualmente, o risco de COVID-19 se espalhar de animais para pessoas é considerado baixo”, defende o CDC, sem descartar que ele existe.
Passeios ao ar livre
Também começa a se formar um novo consenso sobre os passeios ao ar livre, em espaços abertos e sem aglomerações, que tecnicamente seriam mais seguros. Nesses termos, especialistas em saúde pública acreditam que as chances de se contrair o coronavírus diminuem bastante. Isso não significa que shows ao ar livre e outros grandes eventos públicos que acontecem em parques possam voltar a ocorrer — já que manter o distanciamento entre indivíduos, evitando aglomerações, é de suma importância na contenção da propagação.
Em outras palavras, todos os novos entendimentos do CDC e evidências encontradas pelos cientistas reforçam a importância do distanciamento social. Dessa forma, mesmo que algumas atividades sociais retornem, por determinação de governantes, é essencial se manter a distância de 1,5 metro ou de “cerca de 2 braços de comprimento” de outras pessoas. Também não se deve esquecer o uso de máscara e nem de limpar bem as mãos, de preferência com água e sabão, por no mínimo 20 segundos.
Fonte: Canaltech