Enquanto o 5G só tem estimativa de chegar ao Brasil somente em 2022, as teleoperadoras seguem investindo na ampliação de cobertura 3G/4G pelo país.
Na última quinta-feira (23), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão do governo federal que atua para garantir a livre concorrência entre empresas, autorizou o compartilhamento de redes entre a TIM e Vivo na faixa de 700 MHz em cidades com menos de 30 mil habitantes.
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Com a medida, conhecida no mercado como RAN sharing, cerca de 800 municípios serão beneficiados e os clientes de uma operadora poderão utilizar a rede da concorrente quando a sua não tiver cobertura disponível na área. Além disso, TIM e Vivo também poderão compartilhar uma rede única 2G em 2.700 cidades para a utilização de dispositivos como maquininhas de cartão de crédito, por exemplo.
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Claro tentou recorrer da aprovação
Antes da decisão do Cade, a Claro contestou a parceria alegando que isso poderia representar “concentração de mercado” e afetar a competitividade entre as principais teleoperadoras do país.
Contudo, de acordo com o Cade, assim como rejeitou o pedido da TIM para aprovar a compra da Nextel pela Claro, o órgão não viu como grave a negociação, uma vez que não envolve transação de ativos, além do escopo e a escala da medida estarem bem definidos.
Vale ressaltar que a parceria ainda depende da anuência da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pode mais uma vez ser contestada pela Claro dentro do período de 15 dias.
Fonte: Canaltech